BAHAMAS/furAcão DORIAN


BAHAMAS/furAcão DORIAN
Ruas inundadas, telhados e árvores arrancados: dão uma ideia da violência da tempestade
© John Marc Nutt/Reuters
PorLusa 03 Setembro, 2019 • 12:29
Ruas inundadas, telhados e árvores arrancados são imagens da violência
da tempestade.  John Marc Nutt/Reuters

Pelo menos 61.000 pessoas afetadas pelo furacão Dorian nas Bahamas precisarão de ajuda alimentar, informou a Organização das Nações Unidas (ONU), que está a aguardar a aprovação do Governo local para lançar uma avaliação no terreno.

"Em termos de coordenação, é a Agência de Gestão Emergencial de Catástrofes Caribenha (CDEMA, em inglês) que dirige a resposta humanitária", disse um porta-voz do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), Jens Laerke, numa conferência de imprensa em Genebra.
O CDEMA enviou duas equipas de avaliação para as Bahamas, um país com cerca de 700 ilhas, no qual especialistas da ONU, incluindo o Programa Alimentar Mundial (PAM), participarão na avaliação as necessidades da população.
"Estamos a aguardar a autorização do Governo para realizar a avaliação" no local, disse Laerke.
O porta-voz do PAM, Herve Verhoosel, disse que a agência da ONU avalia que 14.000 pessoas precisem de assistência alimentar nas ilhas Abacos e outras 47.000 na ilha Grande Bahama.
No entanto, Laerke declarou que esses são apenas números preliminares e que os resultados da avaliação no terreno mostrarão as reais necessidades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está pronta para enviar brigadas médicas de emergência, disse uma porta-voz da entidade, Fadela Chaib.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse que pelo menos cinco pessoas morreram nas ilhas Abacos, o primeiro ponto do arquipélago atingido pelo furacão Dorian que estava na categoria 4.
Minnis referiu ainda duas dezenas de feridos, bem como pessoas na ilha próxima Grande Bahama em sérias dificuldades.
O furacão Dorian enfraqueceu durante esta madrugada e passou à categoria 3, mas continua a afetar o arquipélago das Bahamas com ventos de 205 quilómetros por hora, segundo informações meteorológicas dos Estados Unidos.
Esta manhã, o centro da tempestade estava a cerca de 48 quilómetros a nordeste da ilha de Freeport, na Grande Bahama, e a cerca de 160 quilómetros a leste de West Palm Beach, no estado norte-americano da Florida.
Nos Estados Unidos, vários milhões de pessoas na Florida, Geórgia e Carolina do Sul foram aconselhados a sair dos locais próximos a costa, local por onde o Dorian deve passar nos próximos dias.

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