CRISTÃOS PERSEGUIDOS silêncio dos mídia
Cristãos os mais perseguidos
«Os cristãos são, de longe, o grupo religioso mais perseguido do mundo, mas a mídia tradicional rotineiramente ignora esse fato como se ele fosse sem importância.» Assim, muitas pessoas desconhecem que «75% das vítimas da perseguição religiosa em todo o mundo são cristãos.»
O Papa Francisco tem chamado várias vezes a atenção para esta realidade. “A perseguição dos cristãos é sempre a mesma: as pessoas que não querem o Cristianismo sentem-se ameaçadas e, assim, provocam a morte dos cristãos”, – testemunhas “corajosas” da ressurreição de Cristo, como os “mártires de todos os tempos” – referiu na última quarta-feira na audiência pública semanal na Praça de São Pedro.
Temos imagens e relatos “monstruosos” dos milhares de cristãos mortos pela sua fé, num genocídio de que não há memória. No Médio oriente, na Nigéria, na Coreia do Norte,… E tudo isto perante o “silêncio” dos mídia ocidentais e dos governantes, o que é muito estranho.
Ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia
O Christian Post publicou em 3 de julho de 2018 que mais de 6.000 cristãos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos desde janeiro por islamistas na Nigéria. Note-se que um em cada cinco cristãos vivem em países em que são minoria religiosa.
Será menos pecado ou crime matar 148 cristãos no Quénia do que 50 muçulmanos em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia?!
Em Christchurch, o nível de ameaça à segurança nacional foi elevado para alto, mas o ataque fez soar campainhas fora da Nova Zelândia.
O presidente da câmara de Londres, no Reino Unido, anunciou que iriam estar polícias armados nas imediações das mesquitas.
Também o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, declarou que iriam ser reforçadas as patrulhas de segurança em redor dos locais religiosos de França, “por precaução”.
A Câmara dos Comuns da Nova Zelândia anunciou um minuto de silêncio em memória das vítimas. “Não há lugar na Nova Zelândia para atos desta violência extrema e sem precedentes”, declarou a primeira-ministra, Jacinda Ardern, na primeira reação depois dos atentados.
Em 24 de março 2019, ElentirVigo salientou em ‘Contandoestrelas’ que muitas pessoas nos países ocidentais ignoram, porque seus meios de comunicação e os políticos não falam sobre isso, o que se está tornando um genocídio cristão na Nigéria nas mãos dos islamitas.
Silêncio e indiferença da comunidade internacional
Em 13 de setembro de 2019, padre Juan Carlos Martos, missionário claretiano, publicou no Facebook notícia e foto do que se está passando na Nigéria, a seus olhos: «Cristãos queimados vivos na Nigéria: um holocausto monstruoso, diante da indiferença internacional.»
«Ao publicar este impressionante documento gráfico no Facebook, tentei denunciar eventos monstruosos diante da opinião pública internacional, absolutamente silenciados pela mídia de massa; um autêntico genocídio tão monstruoso e bestial quanto os episódios mais abjetos dos campos de extermínio nazistas», realçou.
«De fato, se os massacres continuam, é em grande parte porque a verdade ainda está sendo escondida do povo soberano, não será que eles o conheçam e “fiquem indignados”: o silêncio cúmplice da maioria da mídia favorece a indiferença da comunidade política internacional diante desse monstruoso holocausto, comenta.
Encontro inter-religioso “Fraternidade humana”, em Abu Dhabi
O Documento sobre a Fraternidade humana, foi assinado no dia 04/02 pelo Papa Francisco e pelo Grande Imã de Al-Azhar, no final do Encontro. Era um poderoso sinal de esperança para o futuro da humanidade.
Com efeito, ambos «condenam todas as práticas que ameaçam a vida como os genocídios, as ações terroristas, os deslocamentos forçados, o tráfico de órgãos humanos, o aborto e a eutanásia». E ainda «declaram que a liberdade religiosa é um direito de cada pessoa: liberdade de credo, de pensamento, de expressão e de ação”. Os lugares de culto – templos, igrejas e mesquitas – devem ser garantidos e respeitados, mesmo em público.
O Imã de Al-Azhar e a Igreja Católica acreditam que é possível, perante tantas divisões e fanatismos ideológicos, promover a cultura do encontro, construindo a paz e deixando às gerações futuras um mundo melhor do que aquele que vivemos.
Paz mundial, convivência em comum e cultura do encontro para quando?
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