Marcelo diz que os hesitantes estão a
juntar-se à luta contra as alterações climáticas
23.09.2019
20h24
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cumprimenta o secretário-geral da ONU, António Guterres, à chegada para um encontro no âmbito da Cimeira da Ação Climática, em Nova Iorque.
UN PHOTO/EVAN SCHNEIDER
"Esta
cimeira do clima é um novo e irreversível ponto de partida para o futuro que
não pode ser adiado".
O Presidente português considerou
hoje que, pouco a pouco, os líderes que estavam de fora ou hesitantes em
relação ao Acordo de Paris estão a juntar-se à luta contra as alterações
climáticas, fazendo alusão a Donald Trump.
Marcelo Rebelo de Sousa falava
na Cimeira da Ação Climática, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, em que
o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, não foi convidado a
discursar, mas decidiu fazer uma aparição surpresa, para assistir aos trabalhos
durante alguns minutos.
Em tom otimista, no final da sua
intervenção, o chefe de Estado português declarou: "Esta cimeira do clima
é um novo e irreversível ponto de partida para o futuro que não pode ser
adiado".
"E, pouco a pouco,
aqueles que ainda não assinaram o Acordo de Paris, ou que assinaram mas depois
hesitaram em relação a esta matéria, estão a vir ter connosco, ou anunciando
que vão assinar o acordo, ou vindo a esta cimeira", acrescentou.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa,
esse é "um passo muito positivo" e dá razão à causa do combate às
alterações climáticas.
"Não deixemos que se
diga de nós que falhámos neste momento decisivo. Eu estou certo de que não
vamos falhar", concluiu.
O Presidente português fez o seu
discurso em língua inglesa, mais de uma hora depois do previsto, apresentando
de forma sintética o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 de Portugal
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