EUROPA é tempo de acordar

EUROPA é tempo de acordar
Liberdade religiosa ameaçada
Muitas pessoas em todo o mundo estão preocupadas com a forma como a disseminação do covid-19 (coronavírus) afetará suas famílias. As vidas são interrompidas e as famílias são desafiadas de novas maneiras. É um momento assustador e perigoso.
Os tempos de quarentena são momentos de reflexão, de meditação. E podem ser também de conversão. Mas, embora as notícias não sejam boas por causa do Coronavírus, há outros horrores que a mídia se recusa a mencionar.
Todos os dias, milhares de crianças inocentes são vítimas do flagelo do aborto.
Todos os dias, o casamento tradicional é ameaçado.
Todos os dias, ensinam às nossas crianças a ideologia do género radical.
Todos os dias, os cristãos são mortos por causa de sua fé.
E a esquerda aproveita cada crise para expandir seu programa. Você pode ter certeza de que extremistas da cultura da morte e organizações LGBT estão atualmente fazendo estratégias para aproveitar a crise do coronavírus para promover sua causa.
Lutar contra este programa radical em todas as frentes, é o objetivo do CITIZENGO, que existe para defender e promover a vida, a família e a liberdade religiosa.

Apelo à solidariedade
Papa Francisco disse que “A Igreja não deve ficar isolada do mundo, mas deve levar ajuda a todos os lugares onde as pessoas se encontrem necessitadas física, mental, social e espiritualmente”.
E lembrou, no dia 29/04/2020, quem perdeu o emprego por causa da pandemia, apelando a uma resposta solidária, em particular na União Europeia.
Francisco aludiu à celebração do 1.º de Maio, que na Igreja Católica é a festa de São José Operário. “Pela sua intercessão, confio à misericórdia de Deus as pessoas atingidas pelo desemprego, por causa da atual pandemia. Que o Senhor possa ser a Providência de todos os necessitados e encorajar-nos a ajudá-los”, disse.
O Papa invocou Santa Catarina de Sena, para que proteja a Itália e a Europa, para que esta permaneça “unida”, neste tempo de pandemia.
Francisco desejou que o exemplo de Santa Catarina inspire nos católicos um “intenso amor pela Igreja” e uma “eficaz solicitude em favor da comunidade civil, especialmente neste tempo de provação”.

Outra grande «pandemia»
Para Dom Alberto Maria Careggio, bispo emérito da diocese de Ventimiglia e Sanremo, Itália, existe um vírus que há muito tempo se alastra no mundo. Há uma grande pandemia que ninguém ousa apontar: seis milhões de abortos legalizados no planeta todos os anos.
Comentou ele no portal da diocese, de 21/04/2020: “Quanto tempo durará a pandemia do coronavírus, não é possível saber, nem por quantos dias ainda teremos que ouvir o boletim das mortes, dos infetados e dos recuperados. O que aconteceria se o mesmo fosse feito para os mais de seis milhões de abortos legalizados em todo o mundo? Essa também é uma pandemia que mata a consciência daqueles que a praticam e a dos governantes que, ao legislar, pretendem eliminar o horror do assassinato”.
O bispo explica sua posição: “Legalizar não significa moralizar uma ação que é contra a vida: diz-se popularmente que [o aborto] clama por vingança diante de Deus; e é bem assim! O heroísmo de todos aqueles que fazem o possível para salvar a vida de outras pessoas com o risco próprio é mais edificante. 
Da catástrofe desta pandemia, devemos esperar o despertar dos valores humanos e cristãos, de amor e solidariedade, de altruísmo e generosidade, de compaixão e ternura, adormecidos, mas não desaparecidos: são e continuam sendo a marca da mão de Deus ao criar o homem à sua imagem e semelhança.
E permite sonhar com uma nova humanidade. Eu diria com o Papa Francisco: destruir a vida atrai a resposta da natureza, da qual continuaremos a ser vítimas.

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