LAUDATO SI bela e atual
LAUDATO SI bela e atual
Bela e difícil
“A ‘Laudato Sí’ (LSí) não
é só bela mas também é difícil: é inflexível em reconhecer que a criação foi
confiada ao nosso cuidado e que acabamos deixando o egoísmo e a miopia
conduzirem à sua ruína”, escreveu Tomas Insua, diretor-executivo do Movimento
Católico Global pelo Clima (MCGC), em artigo publicado por National
Catholic Reporter, em 28 jan 2020.
Há cinco anos, o mundo ficou
impressionado com a ‘LSí’, um documento com uma beleza inimaginável.
Nele, muito encontraram uma esperança para a cura da criação.
Provocou um entusiasmo
ilimitado pela vida, trazendo muitas pessoas ao presente infalível de alegria
que a nossa fé nos dá.
Como ‘Laudato
Si’ diz: “O mundo é algo mais do que um problema a resolver; é um mistério
gozoso que contemplamos na alegria e no louvor”. (LS, 12)
Mas a ‘LSí’ é
também difícil, é inflexível em reconhecer que a criação que nos foi
confiada está em ruínas.
‘LSí’ pede que olhemos
para a crise que instalamos. Diz Francisco: “As previsões catastróficas já não
se podem olhar com desprezo e ironia. (…) A atenuação dos efeitos do
desequilíbrio atual depende do que fizermos agora”. (LS, 161)
Ontem e amanhã
“Um dos resultados da ‘Laudato
Sí’ – continua Tomas Insua, no seu artigo – foi a criação do Movimento Católico
Global pelo Clima: formamos quase 1.500 animadores da ‘LSí’ para
coordenarem ações nas suas comunidades, contribuímos com as nossas 900
organizações-membro na realização de milhares de atividades locais, e muito
mais”.
Mas o MCGC é apenas um membro
de uma comunidade vibrante. Incontáveis comissões diocesanas e paroquiais,
comunidades religiosas e outros grupos deram passos ousados à frente nestes
últimos cinco anos.
A Aliança Climática
Católica fornece financiamento e conhecimento especializado a
instituições católicas para que adquiram energia renovável ou aumentem a sua
eficiência energética; começou com a construção do maior painel solar de
Washington, DC, feito pela Arquidiocese de Washington.
Os nossos irmãos e irmãs de todas
as tradições religiosas também têm ouvido este apelo, incentivando as pessoas a
práticas que protejam melhor a criação.
Como o Papa Francisco diz:
“Estes temas nunca se dão por encerrados nem se abandonam, mas são
constantemente retomados e enriquecidos”.
Nos próximos cinco anos, nossa
ação irá crescer, recordados dos incêndios da Austrália,
onde mais de um bilião de animais morreram; e poderá acontecer
o caos climático numa tempestade que devaste comunidades,
numa seca que traga fome e migração ou na malária que se
alastre por terras cada vez mais quentes.
Bela e difícil
“A ‘Laudato Sí’ (LSí) não
é só bela mas também é difícil: é inflexível em reconhecer que a criação foi
confiada ao nosso cuidado e que acabamos deixando o egoísmo e a miopia
conduzirem à sua ruína”, escreveu Tomas Insua, diretor-executivo do Movimento
Católico Global pelo Clima (MCGC), em artigo publicado por National
Catholic Reporter, em 28 jan 2020.
Há cinco anos, o mundo ficou
impressionado com a ‘LSí’, um documento com uma beleza inimaginável.
Nele, muito encontraram uma esperança para a cura da criação.
Provocou um entusiasmo
ilimitado pela vida, trazendo muitas pessoas ao presente infalível de alegria
que a nossa fé nos dá.
Como ‘Laudato
Si’ diz: “O mundo é algo mais do que um problema a resolver; é um mistério
gozoso que contemplamos na alegria e no louvor”. (LS, 12)
Mas a ‘LSí’ é
também difícil, é inflexível em reconhecer que a criação que nos foi
confiada está em ruínas.
‘LSí’ pede que olhemos
para a crise que instalamos. Diz Francisco: “As previsões catastróficas já não
se podem olhar com desprezo e ironia. (…) A atenuação dos efeitos do
desequilíbrio atual depende do que fizermos agora”. (LS, 161)
Ontem e amanhã
“Um dos resultados da ‘Laudato
Sí’ – continua Tomas Insua, no seu artigo – foi a criação do Movimento Católico
Global pelo Clima: formamos quase 1.500 animadores da ‘LSí’ para
coordenarem ações nas suas comunidades, contribuímos com as nossas 900
organizações-membro na realização de milhares de atividades locais, e muito
mais”.
Mas o MCGC é apenas um membro
de uma comunidade vibrante. Incontáveis comissões diocesanas e paroquiais,
comunidades religiosas e outros grupos deram passos ousados à frente nestes
últimos cinco anos.
A Aliança Climática
Católica fornece financiamento e conhecimento especializado a
instituições católicas para que adquiram energia renovável ou aumentem a sua
eficiência energética; começou com a construção do maior painel solar de
Washington, DC, feito pela Arquidiocese de Washington.
Os nossos irmãos e irmãs de todas
as tradições religiosas também têm ouvido este apelo, incentivando as pessoas a
práticas que protejam melhor a criação.
Como o Papa Francisco diz:
“Estes temas nunca se dão por encerrados nem se abandonam, mas são
constantemente retomados e enriquecidos”.
Nos próximos cinco anos, nossa
ação irá crescer, recordados dos incêndios da Austrália,
onde mais de um bilião de animais morreram; e poderá acontecer
o caos climático numa tempestade que devaste comunidades,
numa seca que traga fome e migração ou na malária que se
alastre por terras cada vez mais quentes.
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