IGREJA Hospital de campanha
IGREJA
Hospital de campanha
D. António Luciano, bispo enfermeiro. |
Halik sugeriu que as igrejas que estão vazias agora por causa do
‘confinamento do coronavírus’ podem mostrar-nos simbolicamente como será o
futuro se a Igreja não tentar seriamente apresentar ao mundo uma forma
diferente de cristianismo.
“Preocupamo-nos muito em converter o ‘mundo’ (o ‘resto’), e
menos em convertermo-nos a nós mesmos”; é preciso passar radicalmente de um
estático ‘ser cristãos’ a um dinâmico ‘tornar-se cristãos’”, continuou.
A Reforma da Igreja não pode ser um retorno a um mundo que não
existe mais ou a uma mera modificação das estruturas externas. Deve ser uma
reforma mais profunda que se concentre decisivamente no cerne da mensagem do
Evangelho, indicada pelo Papa Francisco.
Halik, atualmente professor de sociologia na Universidade
Charles de Praga, disse que os estudos sociológicos realçam que o número dos
“buscadores da verdade” e daqueles que são apáticos a questões religiosas –
“crentes e não-crentes” – está crescendo.
As comunidades cristãs, as paróquias, os movimentos e as ordens
religiosas devem tentar alcançar o mesmo objetivo que levou à fundação das
universidades europeias – “uma escola de sabedoria na qual a verdade é buscada
através do livre debate e, também, da profunda contemplação”.
“Tais ilhas de espiritualidade e de diálogo poderiam ser a fonte
de uma força capaz de curar um mundo doente”, disse ele. (cf. IHU/Adital)
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