Pan-Amazónia Em defesa da Amazónia


Pan-Amazónia 
Em defesa da Amazónia
A sabedoria dos povos nativos da Amazónia “inspira o cuidado e o respeito pelas pessoas e pela natureza, proibindo o seu abuso. Abusar da natureza – para os indígenas - significa abusar dos antepassados, dos irmãos e irmãs, da criação e do Criador, hipotecando o futuro”.
Os indígenas, “quando permanecem nos seus territórios, são quem melhor os cuida”. (Querida Amazónia, 42)
Encontramo-nos num momento decisivo para a Amazónia e para o mundo, tempo de gestação de novas relações inspiradas na ecologia integral, ou de definitivo enterro dos sonhos do Sínodo, se o medo, os interesses económicos, a pressão dos detentores dos grandes capitais tornar cada vez mais forte o modelo da “economia que mata” (EG, 53).
O papa Francisco fez um apelo urgente à solidariedade planetária: “Este não é o tempo da indiferença (…), do egoísmo (…), da divisão (…), do esquecimento”. (EG, 12) 
A REPAM faz apelo a uma ação unitária: os povos indígenas amazónicos, a sociedade civil da Pan-Amazónia e do mundo, a Igreja Católica e todas as denominações religiosas preocupadas para com o cuidado da Criação, os governos, as instituições internacionais de direitos humanos, a comunidade científica, os artistas e todas as pessoas de boa vontade, para juntarem esforços em defesa da Amazónia.

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