MEDITERRÂNEO Apresentadas 10 medidas imediatas "para prevenir" mais tragédias


MEDITERRÂNEO
Apresentadas 10 medidas imediatas "para prevenir" mais tragédias


Milhares de pessoas perderam a vida no Mediterrâneo ao longo dos últimos anos . Comissão Europeia avança com propostas para começar a resolver a tragédia. Plano estará em cima da mesa na cimeira extraordinária do Conselho Europeu marcada para esta quinta-feira 
   
Lusa |20:14 Segunda feira, 20 de abril de 2015
 FOTO EPA

O comissário europeu para a Migração, Dimitris Avramopoulos, apresentou um plano com 10 ações imediatas para prevenir novas tragédias no Mediterrâneo, durante uma reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros e do Interior da União Europeia realizada esta segunda-feira no Luxemburgo.


O plano de 10 ações, que contempla o reforço das operações da UE no Mediterrâneo, com um reforço do financiamento e meios disponíveis de patrulha, será apreciado na próxima quinta-feira pelos líderes europeus, na cimeira extraordinária  convocada esta segunda-feira pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na sequência do naufrágio do passado fim de semana que terá provocado mais de 700 mortos .
O plano prevê também um reforço das operações no Mediterrâneo, um "esforço sistemático" para capturar e destruir embarcações utilizadas pelos traficantes de seres humanos, encontros regulares entre instituições como Europol, Frontex e Eurojust, projetos-piloto de reinstalação de requerentes de asilo, e intensificação do diálogo com os países do norte de África, entre outras ações com cariz de urgência.
"Estas 10 ações que acordámos são medidas diretas e substanciais que tomaremos para fazer a diferença no imediato. Todas estas ações exigem o nosso esforço comum, das instituições europeias e dos 28 Estados-membros. Vamos apresentar estas propostas ao Conselho Europeu que se reunirá na quinta-feira, numa sessão extraordinária, para discutir a situação no Mediterrâneo", lê-se numa declaração conjunta da Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, e do comissário para a Migração, Dimitris Avramopoulos.

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