EQUADOR Cáritas Portuguesa envia 25 mil euros para apoiar as vítimas do sismo

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Cáritas Portuguesa envia 25 mil euros para apoiar as vítimas do sismo
(Lusa) 28.04.2016 Instituição Católica vai dinamizar
campanha nacional de recolha de fundos



A Cáritas Portuguesa vai enviar 25 mil euros à sua congénere do Equador para apoiar as vítimas do sismo que atingiu a zona costeira do país sul-americano e prepara-se para lançar uma campanha de recolha de fundos.
Num comunicado enviada à Agência ECCLESIA, a organização informa que para além dos 25 mil euros, e no “seguimento das crescentes manifestações de solidariedade” da população portuguesa, vai lançar durante a próxima semana uma campanha de recolha de fundos a nível nacional.
O objetivo da campanha de recolha de fundos é contribuir para que a Cáritas Equador consiga “continuar a apoiar o povo equatoriano e a amenizar a situação vivida no país”.
A ajuda é pedida a “todas Cáritas (20), paróquias e comunidade em geral” para que contribuam também para “amenizar a difícil situação” vivida no país e para que o povo equatoriano possa “iniciar a reconstrução das suas vidas”.
Segundo dados das autoridades oficiais do Equador, o sismo do dia 16 de abril causou 655 vítimas mortais e 17638 feridos, além de elevados danos materiais: mais de mil edifícios ficaram destruídos e 829 afetados, incluindo centenas de escolas.
A Cáritas Portuguesa assinala que, neste momento, as prioridades são o resgate de vítimas, a construção de abrigos para a população deslocada, a ajuda alimentar, artigos de higiene, água e saneamento, e a recuperação material, psicológica e espiritual da população nas províncias afetadas.
“A estimativa total para a reconstrução ascende aos três mil milhões de dólares”, acrescenta a instituição católica.
A gravidade do sismo levou as autoridades locais a decretarem estado de emergência em 6 províncias daquela nação sul-americana: em Esmeraldas, Los Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo, localizadas junto à linha do Pacífico.
Segundo a Cáritas Portuguesa, a Caritas Internationalis está também a preparar um novo “apelo de emergência”.
CB/OC

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