MISSÃO Missionários da misericórdia por A. FARIAS

MISSÃO
Missionários da misericórdia por A. FARIAS
ANGOLA. P. Aníbal e P. Farias

O ano da Misericórdia está no fim da sua celebração, mas a misericórdia não termina. Foi uma experiência do amor infinito de Deus que se manifestou a todos nós e que deve ter provocado um desejo profundo de o tornar presente na vida de cada dia na nossa relação com Ele, com os homens e também com toda a criação.
Todos nós somos chamados a tornar-nos o rosto da Misericórdia divina, como Jesus o foi do Pai. Mas para isso é necessário ter feito a experiência da Misericórdia de Deus nas nossas vidas. Só quem fez essa experiência pode agora tornar-se sua testemunha.
Esta é a vocação comum a todos os cristãos. Mas há quem tenha sentido um chamamento especial para a visibilizar de uma maneira particular junto daqueles que nunca fizeram a experiência do amor de Deus e até do amor humano. Uns fazem-no junto de outros povos e culturas. São os missionários que partem para aí serem sinais visíveis dessa misericórdia divina tornada presente de múltiplas formas. Outros e outras fazem-no muitas vezes às portas da sua casa ou nas periferias humanas e sociais onde o amor ainda não chegou.
Todos nós que fazemos parte da família Boa Nova, cada qual na situação em que a vida nos colocou, devíamos sentir-nos todos chamados a ser Missionários da Misericórdia porquanto comprometidos com a tarefa confiada por Jesus à sua Igreja. E podemos sê-lo de muitas formas: quando distribuímos calendários e almanaques, quando visitamos doentes e idosos, quando damos catequese… todas as vezes que estamos com os nossos irmãos mais fragilizados e temos um gesto, uma palavra, um sorriso, um pequeno serviço cheio de amor… estamos a ser missionários da misericórdia. Somos chamados a ser transparência de Deus e da sua misericórdia sempre que na vida nos damos conta de que alguém está carente de qualquer gesto ou atitude para ser mais feliz. Para tal é necessário ter um coração aberto que seja capaz de adivinhar a necessidade do irmão.

Esta forma de ser cristão é fruto duma grande experiência de Deus e dum exercício de entrega e doação. Quanto mais nos damos aos outros, mais capacidade temos de perceber essas necessidades. É através desses sinais e gestos que o Senhor se vai tornando presente no meio dos mais carenciados. Graças a Deus temos muitos companheiros/as que são verdadeiros missionários da misericórdia. Que eles sejam para nós um verdadeiro estímulo para que possamos dar continuidade ao que este ano da misericórdia quis despertar em todos nós.

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