JMJ 2019/ despedida-schetch Um acontecimento inesquecível num convite a amar
JMJ 2019/ despedida-schetch
Um acontecimento inesquecível num convite a amar
Uma Jornada que fica no coração
No
final da tarde de domingo, dia 27, o Papa deixou o Panamá. Com saudades. Foi
uma visita inesquecível a este pequeno país da América Central que acolheu
Francisco e os milhares de peregrinos que participaram na JMJ 2019.
Foi
daqui que partiu a evangelização para o resto do continente e aqui foi ereta a
primeira Diocese em “terra firme”.
Francisco
veio como pai e pastor, trazer um alento e um encorajamento especialmente à
juventude deste lado do Oceano.
Podíamos
resumir sua viagem na palavra “esperança”, uma esperança levada por suas
palavras e gestos ao que parecia perdido, ao que parecia não ter saída:
visitando o centro de recuperação de menores (que fez correr lágrimas a jornalistas),
o centro de doentes de HIV, a atenção dad aos graves problemas do continente
americano: conflitos, genocídio dos povos indígenas, vítimas do tráfico humano
e de droga, e o estar atento aos massacres e atentados que ‘ensombraram’ a
Igreja como os assassinatos em Jolo, nas Filipinas (no mesmo dia da despedida),
e as tragédias da Venezuela, da Colômbia e do México. Papa quer estar presente
junto de todas as vítimas, com sua ternura e carinho de pastor. Não julgou, não
repreendeu, simplesmente manifestou amor.
Esta
Jornada tinha o lema do “Sim”. E dizer sim ao Senhor é ter a coragem de abraçar
a vida com amor.
Nos
discursos e homilias, falou de imigração, de pecados da Igreja, de miséria, de
crianças não nascidas, de violência, de corrupção: “é preciso ter a
ousadia de criar uma cultura de maior transparência entre governos, setor
privado e população.”
Conhece
bem as dificuldades enfrentadas pelos jovens, mas também conhece o seu grande
potencial de bem e é este potencial que procura despertar, para que neste mundo
possa brilhar a sua capacidade de contrastar a indiferença, o egoísmo e a
mentira.
Usou
expressões simples acessíveis aos seus interlocutores. Disse que Maria foi a
maior ‘influencer’ da história, mesmo não usando redes sociais.
Ao
agradecer aos voluntários antes de partir, disse que eles quiseram “dar o
melhor de si para tornar possível o milagre da multiplicação, não só dos pães,
mas da esperança. Precisamos multiplicar a esperança.” Uma Jornada Mundial é
sempre comunhão. É festa. É partilha. Fica no coração.
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