LITURGIA/Verbum Dei/Palavra de Deus II Tempo Comum – Ano C *
LITURGIA/Verbum Dei/Palavra de Deus
II Tempo Comum – Ano C *
O NOSSO DEUS É UM DEUS DE AMOR
Deus no seu amor pelos homens foi-se manifestando ao longo dos séculos,
pela Palavra dos profetas. Jesus é a última Palavra do Pai. Palavra sempre
atual, hoje como daqui a 2 mil anos. Se Deus nos falou por Jesus, não podemos
ficar indiferentes. Nossa atitude terá de ser como a de Samuel: “Falai, Senhor
que o vosso servo escuta…”. Nossa aceitação generosa e total, e nossa adesão
não a uma doutrina ensinada por Jesus, mas adesão à Pessoa de Jesus, leva-nos a
ser aceites pelo Pai.
1ª leitura Isaías 62, 1-5
O povo, mesmo quando foi desterrado para a Babilónia, não foi
abandonado por Deus. O profeta Isaías anuncia-lhe a salvação e canta a
felicidade que se aproxima. Deus ama seu povo com um amor inquebrantável, como
o esposo ama a esposa, assim Deus ama o povo, sejam quais forem as suas falhas
passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus.
Isaías: “Não me calarei, não terei repouso enquanto a justiça e a salvação
não resplandecerem como facho ardente…”. “Receberás um nome novo… das mãos do
teu Deus”. “Não mais te chamarão ‘Abandonada’, mas ‘Predileta’. E como a esposa
é a alegria do marido, tu serás alegria do teu Deus”.
O mundo de hoje é triste… Milhões de seres humanos são mortos nos
conflitos, são escravos (antigas e novas escravaturas), não têm direitos (70
anos e 40 anos dos Direitos Humanos), morrem à fome (Iémen – 3 a 4 milhões que esperam a morte num genocídio
incrível pelos sauditas), centenas de
milhões de perseguidos por causa da religião ou por razões étnicas),…
2ª leitura 1 Coríntios 12, 4-11
O amor de Deus manifesta-se
nos ‘dons’ ou ‘carismas’ que Ele distribui por todos e com os quais enriquece a
Sua Igreja. Uns em ordem à santificação pessoal: a graça, a justificação, o
perdão, templos de Deus… Outros em ordem ao bem comum, à vida e organização da
Igreja. O Espírito age para o bem de todos: o dom da fé, o poder de curar, de
falar em nome de Deus,… E como é que o Espírito distribui os dons?... Conforme
lhe agrada.
E assim vemos um Papa
Francisco com o dom e paixão pelos pobres, os sem-abrigo, as crianças, os
doentes (em Roma: tocar a campainha…), as vítimas das guerras, das catástrofes;
São João Paulo II: a proximidade para com os jovens e as pessoas). João XXIII:
um cardeal disponível para atender seus Padres, a qualquer hora, de dia ou de
noite, sem marcar audiência,…
Evangelho João 2, 1-11
No contexto de um casamento,
em Caná, Jesus aponta para o essencial do seu ‘programa’: apresentar aos homens
o Pai que os ama e que, com Seu amor os convoca para a alegria e felicidade
plenas.
Quando vemos a religião como
uma série de regras e de obrigações a cumprir, torna-se um pesadelo
insuportável que oprime. Jesus veio revelar-nos um Pai bondoso e cheio de ternura,
que fica feliz quando pode amar os seus filhos (água transformada em vinho). É
esse ‘vinho’ do amor de Deus, que Jesus veio trazer e leva à festa do encontro
com o Pai e com os irmãos. (a festa dos convivas)
Qual é a nossa religião? Que
revelam nossos lábios e nossas atitudes? A alegria que brota de coração cheio
de amor, ou o medo e a tristeza que brotam de uma religião de pesadelo, de leis
e de medo?
UM BOM DOMINGO NUM AMOR GRANDE A
DEUS E AOS IRMÃOS
*
na Capela de Nossa Senhora da Conceição, em Faria, às 10h30.
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