LISBOA 2022 Cardeal-patriarca quer «Jornada dos jovens para os jovens»
LISBOA 2022
Cardeal-patriarca quer «Jornada dos jovens para os jovens»
Jan 29, 2019 - 17:15
D. Manuel Clemente foi recebido em festa no
aeroporto de Lisboa, no regresso do Panamá
Foto: Ricardo Perna/Família Cristã |
O cardeal-patriarca de Lisboa foi hoje recebido, em clima de festa, por mais
de uma centena de jovens, no Aeroporto Humberto Delgado, no seu regresso do
Panamá, onde foi anunciado que a Jornada Mundial de Juventude (JMJ) de 2022 vai
decorrer em Portugal.
“Vai ser uma Jornada dos
jovens para os jovens”, disse D. Manuel Clemente aos jornalistas, após ter
saudado o grupo que o aguardava, sublinhando que “o protagonismo é deles”.
O grupo mobilizado pelo
Serviço da Juventude de Lisboa fez-se ouvir durante largos minutos, entoando,
entre outros, um dos gritos mais ouvidos nas JMJ: “Esta é a juventude do Papa”.
Segundo o cardeal-patriarca de
Lisboa, por parte da Igreja Católica existe a “vontade de corresponder” ao
“oceano de entusiasmo juvenil católico” que existe em Portugal.
“Existe neste momento uma
movimentação juvenil católica que nem sempre é devidamente vista, percebida
pelas pessoas”, sustentou.
Em relação à JMJ 2022, D.
Manuel Clemente projetou uma Jornada “à portuguesa”, sobretudo em termos de
acolhimento e a “beleza da cidade”, após elogiar a organização que pôde
testemunhar, ao longo da última semana, no Panamá.
“Não há nada desta dimensão”,
acrescentou, projetando uma participação na ordem dos 2 de milhões de jovens.
O presidente da Conferência
Episcopal Portuguesa observa que as jornadas “começam muito antes”, com
atividades em todo o país.
Para o cardeal-patriarca,
Lisboa apresentou a candidatura “mais consistente” que exigiu o contacto com as
autoridades políticas.
“As atenções concentraram-se à
beira-Tejo”, sendo uma “boa oportunidade para revitalizar” essa zona, disse
ainda, a respeito do local
projetado para acolher os eventos conclusivos da JMJ 2022.
“Lisboa há de aguentar este
embate”, prosseguiu, falando em muita vontade de jovens, dos cinco continentes.
D. Manuel Clemente entende que
um dos fatores que pesou na escolha do Vaticano foi a “ligação à Lusofonia”,
considerando que existe agora “um grande trabalho” a fazer, para corresponder à
“disponibilidade juvenil” das comunidades católicas.
O Patriarcado de Lisboa lançou
um sítio na internet com informações sobre a JMJ -Jornada Mundial da Juventude,
que pode se consultado em http://jmj.patriarcado-lisboa.pt/#/pt.
As JMJ nasceram por iniciativa
do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma,
no Ano Internacional da Juventude.
Cada JMJ realiza-se,
anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um
encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.
As edições internacionais
destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso
e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante
cerca de uma semana.
CB/OC
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