JMJ 2019 D. Joaquim Mendes projeta participação portuguesa no Panamá e fala em «grande vibração»
JMJ 2019
D.
Joaquim Mendes projeta participação portuguesa no Panamá e fala em «grande
vibração»
Jan 15, 2019 - 9:00
Presidente da Comissão
Episcopal que acompanha a Pastoral Juvenil destaca momento único de celebração,
a nível mundial
O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), que
acompanha a Pastoral Juvenil em Portugal, projeta uma participação positiva da
delegação nacional nas Jornadas Mundiais da Juventude que se iniciam daqui a
uma semana, no Panamá.
“Há uma vibração grande, creio que este ano mais”, assinala D. Joaquim
Mendes, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O primeiro país da América Central a acolher a edição das Jornadas
Mundiais da Juventude (JMJ) vai receber 318 portugueses de 12 dioceses e quatro
movimentos, incluindo seis bispos e 30 voluntários.
Esta é vista como a participação “possível”, dadas as contingências da
data e os custos da participação no Panamá.
Para D. Joaquim Mendes, estes eventos desempenham um “papel fundamental”
na vida de muitos jovens, como “momento de encontro e partilha”.
“As Jornadas Mundiais da Juventude são um momento de revitalização da realidade
juvenil, no próprio país”, assinala o presidente da CELF, um dos dois delegados
da Conferência Episcopal Portuguesa na assembleia do Sínodo dos Bispos que
decorreu no Vaticano, em outubro de 2018, dedicada às novas gerações.
O bispo auxiliar de Lisboa sustenta que as JMJ ajudam a transmitir uma
ideia diferente do que é a Igreja Católica e a vida da fé.
A Missa de inauguração da JMJ está marcada para 22 de janeiro, um dia
antes da chegada do Papa Francisco ao Panamá.
O programa dos participantes portugueses inclui um encontro, na manhã de
25 de janeiro, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, com uma reflexão orientada
pelo cardeal-patriarca de Lisboa.
O presidente da CELF fala num evento que desperta “processos” e “alarga
horizontes”, com uma renovação da Igreja.
“Os jovens ajudam-nos a superar, às vezes, esta vida sombria. A vida é
futuro”, sustenta.
D. Joaquim Mendes parte para o Panamá “com uma grande alegria”, por poder
viver este momento, com jovens de todo o mundo, esperando “ser contagiado por
esta experiência de fé”
Uma experiência para ser vivida a fundo, com os imprevistos de um grande
encontro, como “ficar sem o jantar, apanhar chuva ou sol”, acrescenta.
Para este responsável, a JMJ ajuda a contrariar a ideia de uma Igreja
tendencialmente “velha” ou mesmo “moribunda”.
Graças a Deus, há
muitos jovens comprometidos na Igreja, comprometidos na sociedade, com valores,
que são fermento, que são evangelizadores de outros jovens”.
O desafio, na relação da Igreja Católica com os jovens, passa por “estar
com eles, ouvi-los, escutá-los”, para conhecer a “beleza do coração de cada um”
O bispo auxiliar de Lisboa fez na última sexta-feira a apresentação do documento final do Sínodo de 2018, numa iniciativa
promovida pelo Instituto Diocesano de Formação Cristã, do Patriarcado.
O encontro, precisa, evocou a importância de “caminhar juntos”, assumindo
a “realidade juvenil” que é refletida neste texto conclusivo.
O presidente da CELF prefere uma atitude “proativa” em relação à reflexão
do Sínodo de 2018, que procura “sensibilizar” para a realidade dos jovens nas
várias comunidades, promovendo “uma conversão pastoral e missionária”.
O responsável propõe ainda uma pastoral “intergeracional” que ensine aos
jovens que “há passado” e aos mais velhos que “há futuro”. LS/OC|Ecclesia
LS/OC
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