COMBRA/acolhimento Bispo afirma importância do «acolhimento» como «modo de ser da Igreja»
COMBRA/acolhimento
Bispo afirma
importância do «acolhimento» como «modo de ser da Igreja»
Jan 17, 2019 - 17:34
D. Virgílio Antunes destaca
participação e empenho dos leigos na vida da Igreja
Foto: Correio de Coimbra |
O bispo de Coimbra disse à Agência ECCLESIA que as jornadas
de formação diocesana, concluídas hoje, apontaram ao “acolhimento, não só como
conjunto de ações” mas “como modo de ser da Igreja”, ministros e do povo de
Deus.
“É a relação humana que se pode transformar numa relação
mais profunda, mais séria, mais espiritual. Gostaríamos que a nossa Igreja
diocesana estivesse aberta a todos esses caminhos e lugares de encontro que é
humano e divino”, explicou D. Virgílio Antunes.
‘Acolher e celebrar, lugares de encontro (com Deus e os
homens)’ foi o tema das jornadas de formação permanente de Coimbra que
decorreram no seminário diocesano, nos últimos três dias.
“[Acolhimento] Pode ser e deve ser o primeiro passo para
despertar um conjunto de sentimentos, de atitudes, de perguntas”, desenvolve o
bispo diocesano.
Sobre a temática do acolhimento do encontro, D. Virgílio
Antunes realça que são dois dinamismos que têm nos objetivos para este ano no
nosso plano pastoral.
“Celebrar e acolher e a celebração como lugar de
acolhimento, mas também os outros lugares de acolhimento para que a Igreja seja
uma instituição ativa, dinâmica, animada pelo Espírito”, salienta.
As jornadas de formação permanente de Coimbra não se
destinam apenas ao clero, religiosos ou agentes pastorais, mas estão abertas à
participação de todos os leigos.
“Felizmente encontramos, cada vez mais, apetência dos leigos
não só de conhecer mas serem parte ativa na construção este templo santo
presente no mundo, nas realidades concretas”, salientou.
D. Virgílio Antunes observa que os leigos quando “têm este
sentido da fé, do encontro com Deus” manifestam uma “disponibilidade e desejo”,
cada vez maiores, de participar “na totalidade deste processo”.
O bispo de Coimbra refere que, concretamente nesta Igreja
diocesana, tentam que os leigos tenham “consciência de ser um povo de Deus,
onde todos têm igual dignidade”.
“Tem de ser uma Igreja que caminha com os seus ministros
ordenados, com os consagrados, com os leigos, e, portanto, aquilo que interessa
a uma parte da Igreja tem que interessar à totalidade da comunidade eclesial”,
afirmou.
O arquiteto João Alves da Cunha encerrou hoje os trabalhos,
numa intervenção sobre a temática ‘espaço litúrgico como sacramento do
encontro’.
Esta quarta-feira o bispo de Bragança-Miranda, D. José
Cordeiro, refletiu sobre ‘a celebração da liturgia como lugar privilegiado do
encontro’ e ‘as diversas formas de oração cristã, pessoal e comunitária, como
lugares do encontro com Deus’.
A jornada
de formação permanente da Diocese de Coimbra começou com o padre Tiago Neto a falar
sobre acolhimento pastoral e, depois, diversos oradores a refletirem sobre
lugares onde se acolhe, como a família, hospital, ensino superior e paróquia.
HM/CB/OC
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