JMJ 2019/jovens-serviço Bispos portugueses desafiam jovens a vida de «serviço» (c/fotos)
JMJ 2019/jovens-serviço
Bispos
portugueses desafiam jovens a vida de «serviço» (c/fotos)
Jan 24, 2019 - 18:39
Catequeses reúnem centenas de participantes
Os participantes lusófonos na
Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a decorrer no Panamá, acompanharam hoje as
catequeses orientadas, entre outros, por quatro bispos portugueses.
O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, D. Joaquim Mendes,
que em outubro de 2018 participou na assembleia do Sínodo dos Bispos sobre os
jovens, realçou a aposta na “realidade do acompanhamento”, já visível no
Panamá.
“É partilhar a vida com os jovens, no dia a dia, os momentos de oração, de
convívio, nas diversas atividades. Estar despretensiosamente”, assinalou à
Agência ECCLESIA.
O responsável português recordou que o Sínodo apelou à “valorização” dos
dons das novas gerações e à criação de “espaços de acolhimento”.
O bispo auxiliar de Lisboa admite que tem existido curiosidade e muita
“expectativa” face à possibilidade de a próxima edição internacional das JMJ
ser acolhida pela capital portuguesa.
D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, destacou a sua satisfação por
encontrar uma “Igreja está muito viva, muito jovem”, nesta JMJ do Panamá, a que
o Papa quis dar uma dimensão mariana.
“A partir do modelo de Maria, somos capazes de evangelizar com a mesma
alegria, o mesmo ardor”, assinalou.
O responsável quis falar aos jovens da vocação “ao serviço, à missão”, com
o “desafio enorme” de propor compromissos para toda a vida.
“Quando Deus está plenamente no coração, a alegria é transbordante, é
contagiante”, acrescentou o bispo transmontano, uma alegria que “renova todos”,
“na beleza, no encontro das culturas”.
“Vale a pena continuar a acreditar e a testemunhar, com humildade, com
alegria, este serviço ao Evangelho, que nos ultrapassa”, concluiu D. José
Cordeiro.
Já D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga, levou uma mensagem de “muita
alegria”, num momento privilegiado como a JMJ, grande evento que ajuda a fazer
a experiência de que a união é “possível”.
O responsável considera necessário apostar “no desejo que os jovens sentem,
de servir”, que se manifesta em vários grupos de voluntariado, por exemplo.
A intervenção convidou os mais novos a ser concretos, com “uma oração que
passa à ação”, sobretudo em defesa dos mais frágeis.
D. Manuel Felício, bispo da Guarda, disse querer apresentar proposta nova
face à “contracultura” atual, com “modelos” concretos como os que têm sido
apresentados pela organização da JMJ. “A vida só vale a pena ser vivida quando é oferta generosa aos outros”, precisou
As catequeses, nas manhãs de quarta a sexta-feira, são apresentadas em 25
idiomas e os temas propostos decorrem do lema da 34ª JMJ, ‘Eis aqui a serva do
Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra’.
A delegação de Portugal à Jornada Mundial da Juventude vai realizar um
encontro entre todos os participantes, esta sexta-feira, sob a presidência de
D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa.
De acordo com Departamento Nacional da Pastoral da Juventude, participam na
JMJ cerca 300 portugueses das várias dioceses e movimentos, acompanhados por
seis bispos e 30 voluntários.PR/OC|SM
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