BURKINA FASO Perseguição cristã aumenta
BURKINA FASO
Perseguição cristã aumenta
No dia 1 de dezembro 2019,
24 cristãos - incluindo o pastor e
crianças - foram “executados” por cerca de uma dúzia de atacantes fortemente
armados, durante o serviço religioso numa igreja protestante.
Outros ataques: em 15 Fevereiro,
o Padre espanhol António César Fernández, de 72 anos,
foi assassinado a tiro; a
29 de Abril, 6 pessoas perderam a vida, num ataque a uma igreja protestante em
Silgadji; em 12 de maio, 6 pessoas, incluindo um padre, foram mortas durante
uma missa em Dablo; em 13
de Maio, 4 católicos foram mortos quando participavam numa procissão religiosa
em Zimtenga; em 26 de Maio, em Toulfé, jihadistas mataram 5 pessoas numa
celebração religiosa,…
No início de Agosto o Bispo de Dori, D. Laurent Birfuoré Dabiré, denunciou os massacres de cristãos
por parte de grupos jihadistas que atuam com apoio do exterior e que, segundo
ele, “estão melhor armados e equipados” do que os elementos do exército nacional.
Os grupos - afirmou o prelado
- “foram-se instalando” dentro do país, “atacando o exército, as estruturas
civis e a população”. Agora, “os cristãos parecem ser o alvo principal”.
O Burkina Faso é um dos países
mais pobres do mundo. O norte faz fronteira com o Mali, país que luta há muito
tempo contra extremistas islâmicos. O país está ameaçado pelo jihadismo
literalmente por todos os lados”. Estão a atuar cada vez mais nesta região de
África: o Boko Haram, e o Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico.
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