Covid-19: Consagrados convocados a ser «sinal de esperança»


Covid-19: Consagrados convocados a ser «sinal de esperança»

Vaticano dirigiu carta nesta Quaresma a ser “vivida de maneira muito particular”

 A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Santa Sé) dirigiu uma carta aos consagrados e pedindo a oração pelos profissionais que travam o novo coronavírus e que sejam “sinal de esperança”. 
“Esta Quaresma do ano 2020 de uma maneira muito particular, de uma maneira que ninguém poderia pensar ou imaginar e que realmente exige em cada dia de cada um de nós uma mudança decidida de estilo e de modo de vida”, pode ler-se na mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.
A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Santa Sé) refere ainda que neste tempo de Quaresma se multiplicam “iniciativas de caridade e  momentos fortes de oração e reflexão” e este ano é diferente.
“Este ano somos chamados a viver o tempo forte da fé sempre com a mesma intensidade, mas de maneiras completamente diferentes”.
Na carta assinada pelo Cardeal João Braz de Aviz, os religiosos são convocados a dar testemunho eficaz através da “obediência serena e convencida” do que é pedido por aqueles que governam, “tanto a nível estatal como eclesial, a tudo o que está disponível para a salvaguarda da nossa saúde”.
“É um dever de caridade e de gratidão que cada um de nós, individualmente e como comunidade, intensifiquemos a oração incessante por todos aqueles que estão a ajudar-nos a viver e a superar estes momentos difíceis”, refere a carta.
“Autoridades, governantes, profissionais da saúde a todos os níveis, voluntários da Proteção Civil e das Forças Armadas, todos aqueles que oferecem o seu valioso trabalho por esta calamidade, são objeto da nossa oração e da oferta dos nossos sacrifícios”, acrescenta.
Outro ponto de destaque da carta é a mediação dos “meios modernos de comunicação”.
“Temos a possibilidade de nos sentirmos menos sozinhos e isolados e de fazer chegar a nossa voz às comunidades mais distantes! Demos a todos um sinal de esperança e de confiança e, mesmo vivendo estes dias com ansiedade e apreensão, estamos convencidos de que, cada um fazendo bem a sua parte, ajudamos a comunidade a sair da presente hora obscura”, realça.



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