EVANGELIZAR
Em todo o tempo
Precisamos de deter esta
corrida febril para recuperar um espaço pessoal, às vezes doloroso mas sempre
fecundo, onde se realize o diálogo sincero com Deus.
Deveremos encarar a verdade de
nós mesmos, para a deixar invadir pelo Senhor; e isto nem sempre se consegue,
se a pessoa «não se vê à beira do abismo da tentação mais opressiva, se não
sente a vertigem do precipício no abandono mais desesperado, se não se encontra
absolutamente só, no cume da solidão mais radical», como dizia o cardeal Carlo
M. Martini in As
confissões de Pedro (Cinisello Balsamo 2017), 69.
Os próprios meios de distração
que invadem a vida atual levam-nos também a absolutizar o tempo livre, no qual
podemos utilizar, sem limites, aqueles dispositivos que nos proporcionam
divertimento e prazeres efémeros. Em consequência disso, ressente-se a
própria missão, o compromisso esmorece, o serviço generoso começa a retrair-se
(GE 30).
“ Precisamos dum espírito de
santidade que seja, a cada instante, expressão de amor doado sob o olhar do
Senhor, tanto na solidão como no serviço, na intimidade como na tarefa
evangelizadora. Desta forma, todos os momentos serão degraus no nosso caminho
de santificação” (GE 31)
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