COVID-19 juntos
COVID-19 juntos
Quarentena em cima
de quarentena
Escreveu-me um colega missionário que regressou a Moçambique, na semana passada: “cheguei hoje a Maputo, vindo de Lisboa, no último voo que a
TAP realiza até ao fim de Abril, e já estou a cumprir 14 dias de quarentena. É
quarentena em cima de quarentena, pois a Conferência Episcopal de Moçambique
(CEM) decretou uma quarentena de 30 dias para os seminários e casas de
formação”.
“O coronavírus, pondo em
perigo qualquer um, independentemente da sua riqueza ou estatuto, torna todos
iguais – não perante a morte, mas perante o direito à vida, à saúde e à
justiça.” Não põe em causa a nossa civilização, mas o desenvolvimento de
laços sociais cada vez menos aceitáveis.
A experiência que estamos a
viver constitui apenas uma antecipação, e um aviso, do que nos espera com as
alterações climáticas. O que fazer? Os políticos multiplicam normas e
regras.
Por um lado, dizem-nos que a
luta contra a epidemia só terá êxito se juntarmos todos os nossos esforços
individuais, na consciência de pertencermos à comunidade humana. Por outro
lado, incitam-nos ao isolamento, a ficar em casa, a manter o distanciamento
social requerido, a não beijar, não abraçar, não tocar. Cancelam-se os eventos
e espaços de lazer, fecham-se as fronteiras. Reduzir-se-á então o nosso
contributo a obedecer passivamente ao auto-isolamento anti-social? Não. É
preciso cumprir, e olhar para diante…
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