CORONAVÍRUS o amor mais que «muros»
CORONAVÍRUS o amor mais que «muros»
‘Muros’ não solucionam
O impacto do novo coronavírus na Itália, país mais afetado pela pandemia na Europa, faz-se sentir também na Igreja Católica, com o falecimento de 11 sacerdotes vítimas do Covid-19, até o dia 20.
O impacto do novo coronavírus na Itália, país mais afetado pela pandemia na Europa, faz-se sentir também na Igreja Católica, com o falecimento de 11 sacerdotes vítimas do Covid-19, até o dia 20.
Informa a agência de notícias ACI, que a maior parte destes padres vivia na
Lombardia. Outros estão em quarentena, grupo a que se somam 2 bispos. O vírus
atinge o rico como o pobre, o sábio como o ignorante, o idoso (mais vulnerável)
como o jovem. No dia 20 - em Genebra, o diretor-geral da agência da Organização
Mundial da Saúde (OMS) disse que “a juventude deve levar a sério a
quarentena evitando aglomerações, contactos com outros e, principalmente,
contaminar os mais velhos e vulneráveis; jovens que contraiam o novo
coronavírus podem morrer da doença».
O bispo de Cremona convida a viver este período de Quaresma “dramaticamente
dura, mas precisamente, por isso, perfeita”.
A pandemia levará o mundo a uma unidade mais forte ou a uma degradação
progressiva como aquela a que vimos assistindo nos últimos anos. Há que
repensar a humanidade ferida e doente. Repensar a ONU e a União Europeia.
Nacionalismos e populismos estão minando a sociedade, sobretudo ocidental.
“Os muros que se erguem para nos defendermos não são solução! A solução
está em cuidarmos uns dos outros e da nossa casa comum, sustentou D. José
Ornelas, bispo de Setúbal anteontem, dia 20.
A Igreja Católica tem uma palavra a dizer, mas precisa dos meios que são de
todos para cuidar dos muitos milhares de pessoas de gente com deficiências, dos
mais pobres, a quem fornece refeições ou alimentos”, alertou.
A situação das Instituições Particulares de Solidariedade Social, das
Misericórdias, dos Centros Sociais Paroquiais “é grave” e “pode colapsar”; essas
organizações sociais “fazem a diferença para milhares de pessoas neste país” e
precisam de apoio na situação atual.
E D.
José Ornelas advertiu: “A economia social está esquecida. E é grave, porque … pessoas
mais carenciadas podem ficar longe do sistema que se está a criar”; “é preciso não deixar ninguém à beira da
estrada”, “é fundamental cuidar de todos”.
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