BURKINA FASO perseguição Tragédia e sofrimento
BURKINA FASO perseguição
Tragédia
e sofrimento
O Burkina tem registado nos
últimos meses uma crescente atividade de grupos jihadistas. Igrejas, cristãos e
aldeias são os alvos de bandos armados com ataques ferozes registados. Burkina
Faso, Níger e Mali são os três países da África Ocidental mais sujeitos à
violência desses grupos que, segundo a ONU, resultaram na morte de 4 mil
pessoas somente em 2019.
Desde 2015, no Burkina, terá havido
700 vítimas. No país são ativos os grupos terroristas: Ansarul Islam, um grupo
terrorista autóctone, o JNIM, uma organização jihadista que inclui a Al Qaeda
no Magrebe Islâmico (AQMI) e Al Murabitún e, em menor grau, o Estado
Islâmico no Grande Saara (ISGS).
Nestes países,“é a mesma tragédia, é um sofrimento incrível”, afirmou à
Vatican News o cardeal Philippe Ouèdraogo, bispo de Ouagadougou. E faz a pergunta: “De onde vêm as
armas? Como chegam? Não há lojas de armas em Burkina, Níger e Mali. Precisamos
da solidariedade internacional para bloquear o mercado de armas, que ajuda
tanta gente a matar seus irmãos desnecessariamente”.
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