Pandemia: proximidade e escuta
Pandemia: proximidade e escuta
Em Macedo de Cavaleiros |
O
tesouro para viver estes dias difíceis, encontra-se nas pequenas coisas. Há
gestos mínimos, que se perdem no anonimato da vida do dia-a-dia, gestos de
ternura, de afeto, de compaixão que todavia são decisivos e são muito
importantes.
Por
exemplo, “um prato de comida, uma carícia, um abraço, um telefonema… são gestos
familiares de atenção que fazem com que a vida tenha sentido e que exista
comunhão e comunicação entre nós”, advertiu.
Entre
nós domina, muitas vezes, apenas uma comunicação virtual, quando, em situação
de tragédia, de doença, devemos descobrir uma nova proximidade.
As
famílias fazem as refeições juntas em casa num grande silêncio. Os pais vêm
televisão e os filhos estão agarrados ao telemóvel. Todos isolados. Não há
comunicação, mas escutar o que outro fala é importante para que se compreendam
as necessidades, dificuldades, desejos.
Há
uma linguagem feita de gestos concretos que deve ser salvaguardada. “O grande
sofrimento destes dias deve-se à falta destes gestos nas famílias”. Nas
famílias naturais e nas formadas pelos homens no desporto, na vida social e
militar, na religião, etc.
Por fim, Francisco
convidou a todos - crentes e não-crentes - à esperança: “Todos somos filhos de
Deus e cuidados por Ele. Mesmo quem não tem o dom da fé, pode encontrar o
caminho na esperança, nas coisas boas em que acredita: pode encontrar a força
no amor pelos próprios filhos, pela família, pelos irmãos.
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