SÍRIA Idlib Situação desesperada
SÍRIA Idlib
Situação desesperada por Armando Soares
1. Nos combates pela retomada de Idlib, dezenas de milhares de crianças e suas famílias vivem em tendas, ao ar livre, com chuva e temperaturas negativas. Desde o início do ano, 28 crianças foram mortas e 49 feridas, como resultado da escalada da violência na área.
1. Nos combates pela retomada de Idlib, dezenas de milhares de crianças e suas famílias vivem em tendas, ao ar livre, com chuva e temperaturas negativas. Desde o início do ano, 28 crianças foram mortas e 49 feridas, como resultado da escalada da violência na área.
Henrietta
Fore, diretora geral do UNICEF, disse: “A situação é insustentável – “Crianças
e famílias estão presas entre violência, frio intenso, falta de comida e
condições de vida desesperadas”. “As partes em conflito devem permitir aos
agentes humanitários responder às enormes necessidades, de acordo com o Direito
Internacional Humanitário”.
A
irmã Maria Lúcia Ferreira, religiosa portuguesa na Síria, alertou para a
situação de crise na região de Idlib, indicando que há “cristãos retidos” na
zona de conflito.
A
irmã Myri, como é conhecida, considera “preocupante” a situação de três
vilas habitadas por cristãos na região de Idlib, onde há pessoas que “nunca
mais puderam sair nem ter contacto com as famílias, desde que os terroristas ocuparam
a região, há seis ou sete anos”.
Últimas 24 horas
2. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, descreveu as últimas 24
horas como “momentos mais alarmantes em toda a duração do conflito sírio”.
Ontem – 28 fevereiro – sobre a escalada do conflito no noroeste da Síria,
alertou para um cessar-fogo imediato como a necessidade mais urgente “antes que
a situação saia totalmente do controle”.
O
líder da ONU disse que em todos os contatos que faz com as partes envolvidas
afirma que elas devem afastar-se “da beira de uma nova escalada”. Sublinhou que
ataques aéreos continuam a atingir escolas, instalações médicas, acampamentos e
outros locais que abrigam as famílias dos deslocados, e citou o avanço das
linhas de frente para áreas densamente povoadas do noroeste.
Sem
uma ação urgente o risco de uma escalada ainda maior aumenta a cada hora. Quase
1 milhão de pessoas fugiram de suas casas nos últimos três meses.
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