QUARESMA partilha de bens
QUARESMA partilha de bens
Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas
chagas de Cristo presentes nas inúmeras vítimas inocentes da iníqua
distribuição dos bens da terra, e lutar contra a sede desenfreada de lucro, que
é uma forma de idolatria.
Também
hoje é imprescindível chamar os homens e mulheres de boa vontade a partilhar os
seus bens com os mais necessitados, como forma de participação pessoal na
edificação dum mundo mais justo. A partilha, na caridade, torna o homem mais
humano; com a acumulação de bens, corre o risco de embrutecer, fechado no seu
egoísmo.
Podemos
e devemos ir mais além, considerando as dimensões estruturais da economia. Como
várias vezes referiu o magistério da Igreja, a política é uma forma eminente
de caridade (Pio XI, Discurso à FUCI, 18/XII/1927). E sê-lo-á
igualmente ocupar-se da economia com o mesmo espírito evangélico, que é o espírito
das Bem-aventuranças.
Invoco a intercessão de Maria Santíssima neste tempo da Quaresma, para que acolhamos o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus e com os irmãos. Assim, poderemos tornar-nos aquilo que Cristo quer que seus discípulos sejam: sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13.14).
Invoco a intercessão de Maria Santíssima neste tempo da Quaresma, para que acolhamos o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus e com os irmãos. Assim, poderemos tornar-nos aquilo que Cristo quer que seus discípulos sejam: sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13.14).
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