UNIÃO EUROPEIA Europa "não é lugar seguro" por causa de refugiados, diz líder eslovaco

UNIÃO EUROPEIA
Europa "não é lugar seguro" por causa de refugiados, diz líder eslovaco
A Eslováquia nega-se a receber refugiados muçulmanos

16.09.2015, às 16:57
A União Europeia "já não é um lugar seguro" por causa das "centenas de milhares de migrantes", declarou esta quarta-feira o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico.

 "A UE deparou-se com o assalto de centenas de milhares de migrantes e já não é um lugar seguro. Podemos dizer seriamente que 90% dessas pessoas são migrantes económicos", afirmou, num debate no parlamento.
"A Eslováquia deve dar provas de solidariedade e ajudar as pessoas ameaçadas pela guerra, que não têm nada que comer", mas "não há qualquer razão para ajudar os migrantes económicos", prosseguiu o chefe do executivo, que rejeita, tal como os seus homólogos húngaro, checo e polaco, as quotas obrigatórias de distribuição dos refugiados.
Para alertar para o perigo de infiltração "de terroristas" entre os migrantes, Robert Fico mencionou "informações britânicas", segundo as quais o grupo 'jihadista' Estado Islâmico terá enviado quatro mil pessoas juntamente com o fluxo de refugiados.
Prestar atenção a tais informações "não é paranoia". "É prudência responsável", vincou.
"Nenhum membro do Governo diz que qualquer migrante é um terrorista, isso é absurdo" mas, "entre as centenas de milhares de pessoas já chegadas, pode haver vários milhares de pessoas potencialmente muito perigosas", insistiu o primeiro-ministro eslovaco.

Lamentando que, no espaço Schengen, "milhares de pessoas estejam a fugir atravessando as fronteiras e ninguém as detenha", Fico defendeu que "isso põe em perigo o peso da UE no mundo". JN

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