UNIÃO EUROPEIA REFUGIADOS: Uma tragédia humana

UNIÃO EUROPEIA
REFUGIADOS: Uma tragédia humana
O valor traduz um aumento de 83% face aos primeiros seis
meses 
de 2014.

A história a nível mundial e desde sempre conta-nos o que se tem passado com a designada mobilidade humana.
Toda a Europa tem uma história feita também de mobilidade humana. Normalmente o sofrimento acompanha as que saem donde vivem e se deslocam para outros povos à procura de onde encontrar melhores condições de vida.
Nós temos experiência própria.
Na época de 60, quantos de nós suportámos perigos e sofrimento na passagem da fronteira para França ou Alemanha? Quantos morreram pelos caminhos, pelas serras e na travessia dos rios? E pagavam quantias elevadas aos “engajadores” que os tratavam como calhava.
Foram milhões que ajudaram a restaurar a Europa após a 2ª Guerra Mundial. A Igreja acompanhou-os por lá nesses países onde já deixaram os filhos e vieram para Portugal com outras condições para viver. Pode dizer-se que em geral foram bem que recebidos os emigrantes que então foram para a Europa, onde são bem- nos países que os receberam. Nós somos um povo que então estávamos ligados à África e ao Brasil e agora estamos dentro da Europa.
As pessoas que agora estão a pedir para os receberem nos povos Europeus não pertenceram nem pertencem à Europa. São da África, da Ásia, do Médio Oriente onde as guerras internas, além da pobreza os levam a fugir para outras paragens. Mas estão separados da Europa pelo Mar Mediterrâneo, hoje considerado cemitério onde têm sido engolidos muitos deles. Hoje a Europa não pode receber tantos trabalhadores como no tempo em que foram os emigrantes portugueses. Nessa altura estava destruída pela grande guerra e o plano de ajuda americana não deixou faltar o dinheiro.
Vamos ver como os governos Europeus vão conseguir resolver para ajudar a estas pessoas em condições dramáticas.

Não podemos abandoná-las para que não continuem a morrer como têm morrido: homens, mulheres, crianças e jovens. In NOTICIAS DA BEIRA, editorial nº 2595.

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