PORTUGAL IGREJA: Cinquentenário dos Convívios Fraternos


PORTUGAL
IGREJA: Cinquentenário dos Convívios Fraternos
Em Caminhada de Fé, Esperança e Amor
Suplemento 2 SUPLEMENTO DO BALADA DA UNIÃO Janeiro- 2018

Diocese do Porto RECEÇÃO DA CRUZ NA SÉ CATEDRAL DO PORTO

Eram 16H00 do dia 21 de janeiro quando, ao Terreiro da Sé na cidade do Porto, onde a aguardavam centenas de convivas de todas as idades , parou , à porta da Catedral , a viatura porta Cruz, trazendo a Cruz Peregrina do Movimento que foi acolhida com palmas enquanto todos cantavam o hino conviva. No varandim em frente da porta da Sé, aguardavam a sua chegada , iá paramentados , D. António Augusto , Bispo Auxiliar do Porto e também conviva, o P. Valente de Matos, fundador do Movimento , o P. José Carlos Assistente Diocesano , sacerdotes e diáconos oriundos do movimento e outros que quiseram estar presentes para testemunhar a sua estima e gratidão a este movimento. Retirada a Cruz Peregrina da viatura foi conduzida por três jovens e colocada ao lado do altar-mor da Catedral enquanto, animados pelo grupo coral Uníssono, todos entoavam cânticos de louvor à Cruz Peregrina. A catedral ficou literalmente repleta de convivas, tendo presidido à celebração D. António Augusto. Depois do Assistente Diocesano do Movimento, P. José Carlos, ter usado da palavra, ao jeito de admonição, para lembrar o sentido daquela celebração, convidou um conviva da diocese que havia participado no 4º Convívio Fraterno em 1971 realizado em Lamego, um do convívio nº 11, o primeiro da diocese realizado nos dias 21.22 e 23 de setembro 1972 e sua esposa de outro convívio, e também um jovem de cada um dos convívios n. 1341, realizado para jovens da Zona Citadina do Porto e nº 1346, realizado em Eirol, respetivamente nos dias 8, 9 e 10 e 27, 28 e 28 de dezembro de 2017, para darem seus testemunhos.
 Terminados os testemunhos, deu-se início à solene Concelebração Eucarística, tendo sido acesa a chama da Cruz no início do cântico do «Glória». Na altura de ação de graças houve um momento de louvor, de gratidão e de consagração do movimento, junto à Cruz, feito por um casal conviva. Rezada a oração «depois da comunhão», foi convidado o P. Valente, para dirigir a palavra aos convivas que enchiam a catedral. Agradecendo a oportunidade que lhe foi dada e que muito o sensibilizou, lembrou que se haviam, até ao momento, realizado na diocese 281 Convívios fraternos para jovens em que participaram aproximadamente 12.560 jovens e para casais 27 com a participação de 532 casais. Agradeceu a Deus o privilégio e a graça de ter estado presente na quase totalidade destes convívios e os momentos de emoções profundas e inesquecíveis vividos com estes milhares de jovens e centenas de casais. Terminou a sua alocução afirmando; «Estamos a viver não só a nível mundial, mas também nacional, um momento histórico que, como sinal dos tempos, é um chamamento, um desafio de Deus à Igreja , a cada um de nós convivas para uma conversão , UMA « REVOLUÇÃO » interior total, iniciada em Jesus e por Jesus É uma hora cheia de riscos e incertezas , mas também de esperança, em que todos os homens de boa vontade têm obrigação de colaborar na solução dos graves problemas que nos afligem. É, por isso, necessário, forçoso e urgente, que levemos CRISTO e a Sua mensagem a triunfar entre os homens, como única tábua de salvação, como resposta a todas as suas interrogações e anseios, como concretização de toda a sua esperança, mas através da Cruz sinal de libertação e de Redenção, para criarmos uma autêntica fraternidade concretização de um mundo mais justo e mais fraterno com que todos sonhamos?!... É por isso que o distintivo do nosso movimento que é a Cruz, agora peregrina, é formada por 3 cravos recordando-nos os cravos com que Cristo foi pregado há 2 mil anos numa Cruz e que continua, ainda hoje, a crucificar os Cristos que são todos os nossos irmãos que sofrem no corpo e na alma». Terminada a cerimónia com a Bênção do celebrante, foi retirado de junto da Cruz um vaso contendo 50 rosas que foram colocadas no túmulo onde se encontram as relíquias do saudoso Bispo da diocese, D. António Francisco, como gesto de saudade e gratidão do movimento a que pertencia. Enquanto o coro cantava o hino do cinquentenário, os convivas, a maioria passando pela capela onde está sepultado D. António Francisco, deixavam a catedral aguardando, no Terreiro da Sé, a colocação da Cruz no Porta Cruz para a sua partida para Felgueiras, iniciando assim a sua peregrinação na diocese do Porto, que terminará no próximo dia 12 com a sua entrega à diocese de Coimbra no fim do encerramento do CONVÍVIO Fraterno nº 1348, em Avanca.

ALGUNS TESTEMUNHOS
50 Anos do Movimento dos Convívios Fraternos: um cinquentenário com rosto e alma juvenis Duas semanas repletas de um programa vasto, diverso e apelativo, com propostas abertas a todos: crianças, jovens, adultos, convivas ou não. Entre celebrações da Eucaristia, partilha de experiências e modos de vida, orações ao estilo de Taizé, bem como outras iniciativas, durante os dias 7 a 20 de janeiro, os jovens da diocese de Aveiro viveram a Festa do encontro com o Senhor, inspirada pelo dinamismo e pelo carisma identitário do Movimento dos Conví- vios Fraternos. Depois de percorrer locais como Braga, Guarda, Lamego, entre outros, a cruz peregrina que assinala o cinquentenário deste movimento juvenil de expressão nacional esteve de visita à nossa diocese. Ao longo desta passagem por terras aveirenses, em cada dia uma proposta abriu portas a tudo o que um Convívio Fraterno proporciona a quem se deixa interpelar por este desafio marcante: encontro, partilha, reflexão, oração, compromisso. Durante cerca de quinze dias a oração, a cultura e as artes deram as mãos à sede de vida de todos os que passaram, pararam e viveram o tempo das suas vidas junto desta cruz. Foi uma peregrinação que marcará, não só a história do Movimento dos Convívios Fraternos em Aveiro, mas também o coração de cada pessoa que, na vivência dos vários momentos propostos, teve oportunidade de reavivar a chama do seu quarto dia e, portanto, ganhar um novo ânimo para encarar os desafios que a sua vida conhece dia após dia. O que significou o Convívio Fraterno na tua vida? (Com base em testemunhos apresentados na conversa informal “O Convívio Fraterno fez-me nascer de novo.”) “Foi uma primeira experiência de encontro com Jesus Cristo. Um momento de partilha de ideias com outros jovens, sem receio de ser julgada. Foi um despertar de fé, que levou à vontade de criar um grupo de jovens na paróquia e me levou a mobilizar outros jovens para a assunção de compromissos.” Ana Cristina Barata, CF 167 “O Convívio Fraterno aconteceu numa altura de viragem. Uma enorme bofetada; percebi que podemos falar com Jesus Cristo a qualquer hora, em qualquer lugar, a qualquer momento. Descobri que Jesus Cristo não está apenas na igreja; é possível encontrá-Lo em todo o lado.” António Moutela, CF 302 “Pessoas que falaram com pessoas. Uma Pessoa Maior falou com todas as outras e através de todas as outras, pelos vários sinais que nos deixou. O olhar de Jesus Cristo persegue-nos de todos os ângulos e cativa-nos. Na altura pensava ser engenheiro eletrotécnico; hoje sou padre.” Leonel Abrantes, CF 738 “Não esperando nada, vim com uma bagagem muito cheia. Antes não sentia o que dizia quando falava sobre Jesus Cristo. Sinto agora um calorzinho no coração e estou mais desperta a perceber o que Deus quer de mim.” Sara Lopes, CF 1128


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