MOTORISTAS/greve Com dois sindicatos, nova greve dos motoristas pode ter ainda mais impacto
MOTORISTAS/greve
Com dois sindicatos, nova greve dos motoristas pode ter ainda mais
impacto
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15 Julho, 2019 • 07:08 TSF
Ao contrário da greve de
abril, a nova paralisação junta, pela primeira vez, motoristas de todo o tipo
de mercadorias e não apenas de matérias perigosas.
© José Carmo/Global Imagens |
O Sindicato Independente dos
Motoristas de Mercadorias avisa que o pré-aviso de greve que apresentaram em
conjunto com o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas para
vigorar a partir de 12 de agosto, por tempo indeterminado, pode ter
consequências ainda piores que a greve de abril.
Desta vez a paralisação é
convocada não apenas pelo sindicato que representa os motoristas de matérias
perigosas, mas também por um sindicato que representa os motoristas de todo o
tipo de mercadorias.
O dirigente do Sindicato
Independente dos Motoristas de Mercadorias relembra o que aconteceu quando a
greve era apenas nas matérias perigosas, deixando vazias muitas bombas de
gasolina. Agora, diz Jorge Cordeiro, é uma "greve das mercadorias em
geral, pelo que se tiver a adesão esperada, tendo em conta as reações que já
existiram, os supermercados ficam sem abastecimento... o país vai parar".
Jorge Cordeiro, do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias,
adverte para as consequências de uma nova greve
O sindicalista explica que,
tal como os motoristas das matérias perigosas, estes motoristas querem aumentos
de 100 euros por ano nos próximos tempos, e que, depois de falarem, os dois
sindicatos perceberam que tinham pontos em comum.
Jorge Cordeiro explica a convergência entre os dois sindicatos
"Achámos que uma união
tinha todo o fundamento e mais impacto nas negociações", diz Jorge
Cordeiro.
Para saber se a greve avança
mesmo a partir de 12 de agosto, está marcada, para esta segunda-feira, 15 de
julho, uma reunião decisiva entre os sindicatos, o Governo e a Associação
Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), que
representa as empresas. TSF
O dirigente do Sindicato Independente dos
Motoristas de Mercadorias relembra o que aconteceu quando a greve era apenas
nas matérias perigosas, deixando vazias muitas bombas de gasolina. Agora, diz
Jorge Cordeiro, é uma "greve das mercadorias em geral, pelo que se tiver a
adesão esperada, tendo em conta as reações que já existiram, os supermercados
ficam sem abastecimento... o país vai parar".
O sindicalista explica que,
tal como os motoristas das matérias perigosas, estes motoristas querem aumentos
de 100 euros por ano nos próximos tempos, e que, depois de falarem, os dois
sindicatos perceberam que tinham pontos em comum.
"Achámos que uma união
tinha todo o fundamento e mais impacto nas negociações", diz Jorge
Cordeiro.
Para saber se a greve avança mesmo a partir de
12 de agosto, está marcada, para esta segunda-feira, 15 de julho, uma reunião
decisiva entre os sindicatos, o Governo e a Associação Nacional de
Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), que representa as
empresas. TSF
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