FESTA MISSIONÁRIA NA Quinta Seminário

FESTA MISSIONÁRIA NA Quinta Seminário

Como de costume fizemos a festa Missionária no seminário de Cucujães no dia 2 de junho. Este ano teve algumas novidades. Por ser o Ano Missionário em Portugal propusemos alargar o âmbito desta festa abrindo-nos à dimensão vicarial desta área onde vivemos, na continuidade do que tinha sido já a exposição missionária itinerante em dezembro passado. Assim, depois da proposta a todos os Párocos da Vigararia de Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira, foi decidido fazermos uma festa comum dando continuidade à dinâmica surgida no lançamento do ano missionário no dia 14 de outubro em Arouca onde o bispo diocesano entregou a cada vigararia uma talha com um círio aceso para que em todas as paróquias e famílias brilhasse a chama da Missão.

Para dar um forte sentido diocesano convidámos D. Manuel Linda, Bispo do Porto, para presidir a esta celebração e a ser ele a entregar, a partir da bilha diocesana, a luz a todas as paróquias, para que no dia de Pentecostes todas as Paróquias a entreguem a cada família, de modo a que chama da Missão chegue mesmo às bases. Esse rito foi o final da eucaristia celebrada no carvalhal do Seminário. Chamadas as 18 paróquias, a cada uma entregou essa chama.

Na homilia D. Manuel lembrou a vocação missionária desta diocese do Porto que vem já desde as suas raízes. Gostaria que fosse uma diocese em Missão em que todos, mas particularmente os jovens, se colocassem numa atitude concreta de saída, disse. A diocese tem respondido positivamente aos apelos concretos de apoio material que têm sido feitos, concretamente no apoio a Moçambique depois dos dois tufões, mas era necessário que houvesse uma resposta pessoal através da entrega da vida à Missão. Foi muito direto quando disse aos presentes: “Conto convosco para que seja possível acontecer a Missão”

Apresentou a Sociedade Missionária da Boa Nova presente em dois lugares da Diocese, Cucujães e Valadares, como modelo de entrega à Missão, sem esquecer outros Institutos Missionários presentes na Diocese, e como espaço para que seja possível dar continuidade ao envio deixado por Jesus na liturgia deste domingo da Ascensão do Senhor.

Infelizmente a resposta presencial dada pelas Paróquias da Vigararia não foi o que se esperava. Havia mais gente do que nos anos anteriores, mas o grosso da participação veio dos grupos e amigos da família Boa Nova que vem todos os anos. Isto denota que a proposta dos bispos portugueses para a vivência do ano missionário fica muito aquém do que se esperava, e que a atividade missionária é ainda o parente pobre da nossa ação pastoral. A oportunidade foi dada, e as pessoas que vieram ficaram muito entusiasmadas e com um forte desejo de continuarem a vir. A celebração foi muito comparticipada e com muita dignidade.

O convívio da tarde foi um grande encontro de festa e de alegria. Foi animado pelo grupo de Cavaquinhos de Ronfe, pelo Grupo de Cantares de Cucujães, pela animação dos nossos seminaristas de Valadares e, como sempre, encerrado com as músicas do nosso P. Luís Vieira.

Também o sorteio foi ocasião de expectativa e de suspense. Este ano todos os prémios saíram como vai ser noticiado neste número de Voz da Missão.

Também para este acontecimento foi feita uma substancial renovação do espaço celebrativo e da área envolvente da quinta do Seminário. Por isso, toda a zona circundante da avenida que vai da Tipografia até à gruta foi intervencionada. Foi refeito esse espaço que ficou com muita dignidade e com capacidade para outros tipos de ação que aí se possa vir a realizar. Várias pessoas da comunidade paroquial nos deram o seu apoio através do seu saber e colaboração. A todos o nosso agradecimento.