PORTUGAL/greve combustíveis Motoristas avisam que podem faltar alimentos nos supermercados
PORTUGAL/greve combustíveis
22
Jul 2019 | 17:35 IMPALA
O Sindicato Independente
dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) ameaça consequências mais graves para a
greve que começa em 12 de agosto do que as sentidas em abril, avisou em carta
aberta enviada hoje às redações.
O Sindicato Independente dos
Motoristas de Mercadorias (SIMM) ameaça consequências mais graves para a greve
que começa em 12 de agosto do que as sentidas em abril, avisou em carta aberta
enviada hoje às redações. «O Governo e a ANTRAM [Associação Nacional de
Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias] tentam esconder, mas a greve
do dia 12 vai ter repercussões muito mais graves das do passado mês de abril,
pois esta greve está convocada e vai afetar todas as tipologias de transporte
de todos os âmbitos», refere o SIMM.
O sindicato avisa que, além
dos combustíveis, a próxima greve vai afetar também o abastecimento às grandes
superfícies, à indústria e serviços, podendo «faltar alimentos e outros bens
nos supermercados».
Ministro do Ambiente diz acreditar em acordo para evitar
greve
O ministro do Ambiente e da
Transição Energética disse hoje acreditar que patrões e sindicatos vão
continuar a negociar e chegar a um acordo para evitar a greve de motoristas
marcada para começar em 12 de agosto.
“Aquilo que eu quero acreditar
é que patrões e sindicatos, até ao dia 12 [de agosto], falta tempo, vão
continuar a sentar-se à mesa – o Governo está muito empenhado em que isso
aconteça -, para se chegar a um acordo e a uma solução em que todas as partes
fiquem bem e que não venha a haver greve”, disse o ministro João Pedro Matos
Fernandes, aos jornalistas, no concelho de Beja.
Ainda assim, o Ministério do
Ambiente e da Transição Energética, que tem a tutela da energia, por se tratar
de uma situação de greve que pode perturbar a vida normal das pessoas,
“concentrou-se em preparar” um plano de emergência para “o facto de a greve vir
a existir”, pondo em causa o abastecimento de combustíveis, explicou o
governante
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