PORTUGAL/greve combustíveis Motoristas avisam que podem faltar alimentos nos supermercados


PORTUGAL/greve combustíveis
Motoristas avisam que podem faltar alimentos nos supermercados
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) ameaça consequências mais graves para a greve que começa em 12 de agosto do que as sentidas em abril, avisou em carta aberta enviada hoje às redações.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) ameaça consequências mais graves para a greve que começa em 12 de agosto do que as sentidas em abril, avisou em carta aberta enviada hoje às redações. «O Governo e a ANTRAM [Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias] tentam esconder, mas a greve do dia 12 vai ter repercussões muito mais graves das do passado mês de abril, pois esta greve está convocada e vai afetar todas as tipologias de transporte de todos os âmbitos», refere o SIMM.

O sindicato avisa que, além dos combustíveis, a próxima greve vai afetar também o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e serviços, podendo «faltar alimentos e outros bens nos supermercados».
Ministro do Ambiente diz acreditar em acordo para evitar greve
O ministro do Ambiente e da Transição Energética disse hoje acreditar que patrões e sindicatos vão continuar a negociar e chegar a um acordo para evitar a greve de motoristas marcada para começar em 12 de agosto.
“Aquilo que eu quero acreditar é que patrões e sindicatos, até ao dia 12 [de agosto], falta tempo, vão continuar a sentar-se à mesa – o Governo está muito empenhado em que isso aconteça -, para se chegar a um acordo e a uma solução em que todas as partes fiquem bem e que não venha a haver greve”, disse o ministro João Pedro Matos Fernandes, aos jornalistas, no concelho de Beja.
Ainda assim, o Ministério do Ambiente e da Transição Energética, que tem a tutela da energia, por se tratar de uma situação de greve que pode perturbar a vida normal das pessoas, “concentrou-se em preparar” um plano de emergência para “o facto de a greve vir a existir”, pondo em causa o abastecimento de combustíveis, explicou o governante


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