SUDÃO/assinadoacordotransição Guterres saúda acordo sobre transição no Sudão assinado a 5 julho 2019
SUDÃO/assinadoacordotransição
Guterres saúda acordo sobre transição no Sudão assinado a 5 julho 2019
Jul 5 19 ONUNews
António Guterres saúda o papel de mediação
da União Africana e da Etiópia nas
conversações lideradas pelo Sudão.
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Secretário-geral elogia papel
de medição da União Africana e Etiópia no diálogo entre militares e membros da
oposição; crise do Sudão piorou em abril com queda do presidente Omar
al-Bashir, que esteve mais de duas décadas no poder
O secretário-geral das Nações Unidas disse estar
encorajado pelo acordo assinado entre as Forças para a Liberdade e a Mudança,
da oposição, e o Conselho Militar de Transição para a criação de órgãos de
transição no Sudão.
Em nota emitida pelo seu porta-voz, António Guterres
saúda o papel de mediação da União Africana e da Etiópia nas conversações
lideradas pelo Sudão. O chefe da ONU também elogiou a Autoridade
Intergovernamental para o Desenvolvimento, Igad, por apoiar o processo
Protestantes na capital do Sudão, Cartum. Foto: ONU Sudão/Ayman Sulima |
Conselho Soberano
Agências de notícias informaram que a assinatura do
acordo prevê a partilha do poder entre as partes envolvidas até que sejam realizadas
eleições. O desfecho tem sido largamente celebrado nas ruas do país africano,
de acordo com os relatos.
As duas partes também concordaram em controlar de forma
rotativa o conselho soberano, considerado o mais alto nível do poder no país.
Na nota, Guterres encoraja todas as partes interessadas a
“garantir a implementação oportuna, inclusiva e transparente do acordo e a
resolver quaisquer questões pendentes por meio do diálogo”.
Violência
O chefe da ONU também felicitou as partes pelo
compromisso em realizar uma investigação independente sobre a violência contra
manifestantes pacíficos, incluindo
os eventos de 3 de junho.
Ao terminar o comunicado, o secretário-geral expressa sua
solidariedade ao povo do Sudão e reitera o compromisso da ONU de ajudar no
processo de transição.
A crise do Sudão piorou em abril deste ano com a queda do
presidente Omar al-Bashir liderada por forças militares.
Nos quatro meses anteriores, o país foi marcado por manifestações
populares contra o ex-líder que estava no poder há 20 anos.
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