FÁTIMA/nas “horas sombrias”/perseguição A aproximação de Deus nas «horas sombrias», D. Daniel Henriques
FÁTIMA/nas “horas sombrias”/perseguição
A
aproximação de Deus nas «horas sombrias», D. Daniel Henriques
Jul 13, 2019 - 12:40
Na noite de ontem, o bispo auxiliar de Lisboa denunciou a perseguição aos
cristãos
O bispo auxiliar de Lisboa, D. Daniel Henriques, que presidiu à
Peregrinação Internacional Aniversária (12 e 13 de julho) ao Santuário de
Fátima disse, esta manhã, 13 julho 2019, nas
“horas sombrias” as pessoas aproximam-se de Deus.
Nesses momentos, “sem sabermos como, sentimo-nos habitados por uma paz que
tem a sua origem, não na supressão dos problemas nem em qualquer discernimento
racional, mas numa presença consoladora e
inefável, que nos fez sentir como uma «criança
ao colo da mãe»”, referiu na homilia D. Daniel Henriques.
Se as pessoas vivem momentos serenos e de tranquilidade, recordam “que nem
sempre” assim estiveram e sabem que “uma cortina negra como breu pode cair,
repentina, sobre a vida e de quantos nos são próximos”, acrescentou o bispo
auxiliar de Lisboa aos milhares de peregrinos que se deslocaram à Cova da Iria.
O Senhor promete “uma vida feliz, bem-aventurada”, se as pessoas souberem
“abraçar como missão e vocação tanto daquilo que o mundo rejeita como
infortúnio e maldição”, se souberem “acolher os contextos penosos e difíceis,
abraçando-os e vivendo-os com amor”.
São Francisco Marto, santo da
contemplação e da consolação, deixa “um comovente testemunho e um admirável
exemplo” porque ensina “os
caminhos da adoração e do oferecimento” dos sacrifícios pela “nossa conversão e
de todos os pecadores”, realçou D. Daniel Henriques.
Perseguição aos cristãos “silenciada)
Na noite de ontem,12 julho 2019, o bispo auxiliar de Lisboa denunciou no
Santuário de Fátima, a perseguição atual
que é feita aos cristãos, simplesmente porque são cristãos.
“Unamo-nos em oração, de forma particular, pelos nossos irmãos cristãos perseguidos por causa da sua fé”,
pediu o prelado, acrescentando que “o seu crime não é outro senão afirmarem-se
como discípulos de Jesus e recusarem-se a abandonar esta herança recebida de
seus pais”.
“Por isso, a sua vida e a das suas famílias são sujeitas a perigos
constantes, vêem-se privados dos direitos básicos dos seus conterrâneos,
celebram a sua fé na clandestinidade, são proibidos sob pena de morte de
anunciar o evangelho aos não cristãos, vêm-se obrigados a viver como
refugiados, abandonando as suas casas e as suas raízes”, concretizou.
O bispo auxiliar de Lisboa alertou ainda para o silêncio “acomodado” de países e cidadãos face ao drama da perseguição
aos cristãos.
“Estes cristãos não entendem o silêncio que parece prevalecer sobre o seu
drama nos países ditos desenvolvidos e que tão orgulhosamente defendem a sua
supremacia no que diz respeito à defesa dos direitos humanos”, denunciou o
prelado. LFS|Ecclesia
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