PORTUGAL/desespero populações Incêndios: “Não é difícil imaginar a dor e o desespero das populações” – Bispo de Portalegre–Castelo Branco


PORTUGAL/desespero populações
 Incêndios: “Não é difícil imaginar a dor e o desespero das populações” – Bispo de Portalegre–Castelo Branco
Jul 22, 2019 - 17:48
D. Antonino Dias vai reunir com os párocos das zonas afetadas





Foto Lusa, Incêndio em Mação, Julho de 2019
Portalegre, 22 jul 2019 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco disse à Agência ECCLESIA que está a “sofrer” por causa dos incêndios que lavram nalguns concelhos da região, lembra que deixam rastos de pobreza e expressou a sua solidariedade às pessoas atingidas.
Com “mais ou menos intensidade”, todos os anos o flagelo dos incêndios “bate à porta” de “forma calamitosa” nas localidades da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, referiu D. Antonino Dias.
“Não é difícil imaginar a dor e o desespero que isto provoca às populações”, afirmou o bispo de Portalegre-Castelo Branco, lembrando que os incêndios deixam rastos de “pobreza nestas populações” e são “uma dor no coração”.
Apesar das potencialidades desta região do interior, os naturais “sabem” como os “incêndios começaram, mas não são escutados”, alerta D. Antonino Dias.
Para o Bispo de Portalegre – Castelo Branco parece que “muita coisa é mão criminosa” porque “falta a educação do povo e faltam os valores”.
Os habitantes daquela região sofrem a “destruição que outros provocam” e por isso o cenário dos incêndios “intriga e interpela”, mas a “culpa morre sempre solteira”, lamenta o bispo de Portalegre-Castelo Branco.
As escolas e as famílias têm de passar “estes valores” pelo respeito da casa comum, acrescentou.
O bispo de Portalegre-Castelo Branco ainda não visitou as comunidades afetadas pelos incêndios, mas está em “contato com os párocos” e já telefonou à Cáritas Diocesana para uma “reunião com a maior brevidade” para tentarem “ajudar aquelas pessoas”.
Depois da situação “acalmar”, os responsáveis vão “reunir e ver o que fazer”.
Diante do está a acontecer nos concelhos afetados, D. Antonino Dias refere que o seu “pensamento e o coração” estão com aquele povo. LFS/PR

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