PORTUGAL Passos Coelho confirma que propos Paulo Portas para vice-primeiro-ministro

PORTUGAL   Passos Coelho confirma que propos Paulo Portas para vice-primeiro-ministro




Publicado hoje às 19:39 (dia 06 junho 2013)


Numa declaração aos jornalistas, o primeiro-ministro adiantou que «o acordo reúne as condições políticas necessárias para assegurar os compromissos».
Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas após a reunião entre as direções do PSD e CDS-PP, destinada a finalizar e anunciar um novo acordo de governo.
Nesta intervenção, que não teve direito a perguntas dos jornalistas, Paulo Portas permaneceu em silêncio.
O primeiro-ministro confirmou que propos ao Presidente da República o nome de Paulo Portas como vice-primeiro-ministro, tal como a TSF anunciou esta manhã, com a ressalva que a nomeação dos membros do Governo é uma competência do Presidente da República.
A ser aceite, adiantou, Paulo Portas ficará também com a responsabilidade pela coordenação das políticas económicas e do relacionamento com a 'troika'.
Passos Coelho indicou também que o acordo para assegurar a continuidade da coligação governamental PSD/CDS inclui a manutenção de Maria Luís Albuquerque como ministra de Estado e das Finanças e «alterações profundas na organização do Governo».
Na sua intervenção, o também presidente do PSD anunciou também que PSD e CDS-PP vão apresentar um «manifesto de política europeia» conjunto que seja «a base de uma lista única» às eleições europeias.
Nesta curta declaração, Passos Coelho considerou que tanto ele como Paulo Portas tudo fizeram para asegurar a estabilidade política indispensável e chegaram a um acordo que as duas direções partidárias consideram ser um acordo «sólido e abrangente» que poderá durar até ao fim da legislatura.
É um novo ciclo que Passos Coelho disse querer abrir com este compromisso político que pretende ser também a abertura de um novo ciclo económico.
O primeiro-ministro adiantou ainda que a recente crise é uma situação que está ultrapassada e, diz, de forma duradoura e consistente, pelo menos até ao fim da legislatura.

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