SER PADRE O cansaço e a solidão do pastor por L. J. (Jornal de Vieira 01.07.18) Ser Padre, hoje, não é missão fácil, e pode tronar-se, a curto prazo, numa vida marcada pela solidão, o isolamento, e desânimo e o abandono. A desertificação paroquial, as igrejas vazias, a ausência de fiéis nas celebrações, a diminuição das crianças na catequese, o abandono dos jovens, o envelhecimento dos sacerdotes, a escassez de vocações, entre outros factores, criam condições para o isolamento dos presbíteros. O presbítero está segregado do mundo, mas “não está separado do Povo d Deus, porque foi constituído em favor dos homens” (Hebr 5,1), consagrado totalmente ao serviço da caridade e à missão a que o Senhor o chamou. Nas suas meditações matutinas em Santa Marta, em Outubro de 2016, o Papa francisco ddedicou-se ao tema ad “Solidão do Pastor” dando como exemplos São João Baptista, São Paulo, São Maximiliano Kolbe, na qualidade de pastores que “viveram na própria pele a solidão, o abandono e a perseguição, mas também a “proximidade de Deus” sobretudo nos momentos de provação. Quem foi eleito por Deus e escolheu ser todo de Cristo há-de encontrar na intimidade com Ele e na sua graça, a força e ânimo necessários para dissipar a melancolia e para vencer os desânimos”. No mês de julho, o Papa Francisco propõe a toda a Igreja a oração e acção de graças pelos sacerdotes. Recorda, especialmente, aqueles que vivem em dificuldade e solidão a sua missão. “Para que os que vivem o seu trabalho pastoral com dificuldade e na solidão se sintam ajudados e confortados pela amizade com o Senhor e com os irmãos”. Todo o sacerdote, na sua entrega, generosidade e sinceridade, deseja ser fiel a Deus e à Igreja e cumprir o melhor possível a missão que lhe é dada e o cuidado dos que lhe são confiados. Mas como em todas as vidas, as dificuldades e a solidão do sacerdote necessitam de ser partilhadas, ajudadas, amparadas, sobretudo dos que exercem o seu ministério em lugares isolados. O cansaço do sacerdote! Sabeis quantas vezes penso nisso, no cansaço de todos vós? Penso muito e rezo com frequência, especialmente quando sou eu que estou cansado. Rezo por vós que trabalhais no meio do povo fiel de Deus, que vos foi confiado, e muitos fazem-no em lugares demasiado isolados e perigosos. E o nosso cansaço, queridos sacerdotes, é como o incenso que sobe silenciosamente ao Céu. O nosso cansaço eleva-se directamente ao coração do Pai”. (Papa Francisco, 02/04/2015)


SER  PADRE
O cansaço e a solidão do pastor por L. J. (Jornal de Vieira 01.07.18)

Ser Padre, hoje, não é missão fácil, e pode tornar-se, a curto prazo, numa vida marcada pela solidão, o isolamento, e desânimo e o abandono.

A desertificação paroquial, as igrejas vazias, a ausência de fiéis nas celebrações, a diminuição das crianças na catequese, o abandono dos jovens, o envelhecimento dos sacerdotes, a escassez de vocações, entre outros factores, criam condições para o isolamento dos presbíteros.

O presbítero está segregado do mundo, mas “não está separado do Povo d Deus, porque foi constituído em favor dos homens” (Hebr 5,1), consagrado totalmente ao serviço da caridade e à missão a que o Senhor o chamou.
Nas suas meditações matutinas em Santa Marta, em Outubro de 2016, o Papa francisco ddedicou-se ao tema ad “Solidão do Pastor” dando como exemplos São João Baptista, São Paulo, São Maximiliano Kolbe, na qualidade de pastores que “viveram na própria pele a solidão, o abandono e a perseguição, mas também a “proximidade de Deus” sobretudo nos momentos de provação. Quem foi eleito por Deus e escolheu ser todo de Cristo há-de encontrar na intimidade com Ele e na sua graça, a força e ânimo necessários para dissipar a melancolia e para vencer os desânimos”.
No mês de julho, o Papa Francisco propõe a toda a Igreja a oração e acção de graças pelos sacerdotes. Recorda, especialmente, aqueles que vivem em dificuldade e solidão a sua missão. “Para que os que  vivem o seu trabalho pastoral com dificuldade e na solidão se sintam ajudados e confortados pela amizade com o Senhor e com os irmãos”.
Todo o sacerdote, na sua entrega, generosidade e sinceridade, deseja ser fiel a Deus e à Igreja e cumprir o melhor possível a missão que lhe é dada e o cuidado dos que lhe são confiados. Mas como em todas as vidas, as dificuldades e a solidão do sacerdote necessitam de ser partilhadas, ajudadas, amparadas, sobretudo dos que exercem o seu ministério em lugares isolados.
O cansaço do sacerdote! Sabeis quantas vezes penso nisso, no cansaço de todos vós? Penso muito e rezo com frequência, especialmente quando sou eu que estou cansado. Rezo por vós que trabalhais no meio do povo fiel de Deus, que vos foi confiado, e muitos fazem-no em lugares demasiado isolados e perigosos. E o nosso cansaço, queridos sacerdotes, é como o incenso que sobe silenciosamente ao Céu. O nosso cansaço eleva-se directamente ao coração do Pai”. (Papa Francisco, 02/04/2015)

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