PÁSCOA 2014 Páscoa chegou por ARMANDO SOARES

PÁSCOA 2014
Páscoa chegou por  ARMANDO SOARES
Os jovens de Taizé, cantavam: «Somos gente da ressurreição! Aleluia é a nossa canção»”
Jesus venceu a morte
A Páscoa – a festa das festas -  não como a simples repetição de muitas Páscoas celebradas, mas como um convite novo e insistente da parte do nosso Bom Deus para que entremos na lógica do amor que faz a vida triunfar sobre a morte. «Escolhe, pois, a vida».
Mas, como sempre antes da Páscoa está a Quaresma, uma caminhada que nos convida à conversão. Isso não é um assunto superficial ou uma tradição de inesquecível folclore ou uma peça de teatro.
Trata-se, sim, de gerar em nós um novo relacionamento com Deus, com as pessoas e com a natureza. Isso não foi fácil para Saulo de Tarso, Agostinho de Hipona, Francisco de Assis e tantos outros. Mas não é novidade que, a graça de Deus faz maravilhas!

O maior dos milagres. Se Cristo não tivesse ressuscitado, tudo o que Ele disse e fez ( passou fazendo o bem”) seria apenas uma lembrança edificante. A morte teria dito a última palavra também sobre o profeta de Nazaré e a decepção teria sido total! A ressurreição de Cristo fundamenta a nossa fé, pois vencendo a morte, Jesus mostrou ser o Senhor da vida: Deus!
São Pedro, cheio de entusiasmo disse aos que o haviam crucificado: «Esse Jesus é a pedra que vocês, os construtores, rejeitaram…É por Ele que nós devemos ser salvos!» (Act 4, 11-12)

Anunciadores alegres e entusiastas. Observando nossas comunidades e assembleias litúrgicas, surge espontâneamente uma pergunta: Será que este pessoal acredita na ressurreição? Afirmava Nietzsche: «É preciso que os discípulos de Cristo tenham semblante de salvos!». Este é o maior marketing da evangelização! Sermos a expressão do rosto de Cristo.
Quantos missionários já deram a vida por Ele! Lembro os cinco missionários mortos da sociedade missionária, dos quais ainda há pouco celebrámos os      anos da passagem sangrenta do p. António dea Rocha. Por um simples homem não se dá a vida. Por um homem-Deus, ressuscitado, sim! Os jovens, reunidos em Taizé, na França, cantavam: «Somos gente da ressurreição! Aleluia é a nossa canção»”

Pobres para melhor servir. Como cristãos somos chamados a seguir Cristo, escolhidos para viver com Ele e como Ele, e em seu nome sermos enviados. Assim se potenciou o anúncio evangelizador. Somos consagrados numa Igreja-comunhão, peregrinos partilhando o mesmo caminho da construção do Reino. Somos vocacionados para uma Igreja aberta aos carismas de diferentes formas de vida, com vários  caminhos para responder ao chamamento universal de todos à santidade.
Vivemos num mundo em que Deus quer semear a Boa Nova e revelar o seu projecto de salvação. Este é um novo olhar, mais evangélico e carismático, mais pobre e mais livre, mais humano e mais dignificador, mais próximo dos homens e mais expressão do coração de Deus.

Um Cristo nascido sem tecto, de uma família pobre, “sem uma pedra para reclinar a cabeça”, “morto numa cruz”, dom e oferta, é o que diz a quem quer seu discípulo: não leveis sandálias nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes ficai ali até deixardes aquela localidade.» Se não vos receberem, deixais-os. Na sua viagem apostólica percorriam alegres as aldeias pregando o Evangelho e fazendo curas. Nos caminhos de busca e renovação, cresce a consciência de que o serviço aos irmãos mais pobres são dimensões essenciais de uma mesma entrega.

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