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Parceria entre associação do Brasil e agência atômica da ONU vai formar médicos lusófonos
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Aeiou:










Saúde



Novo acordo também deve melhorar treino de profissionais na América Latina e Caribe; capacitação técnica será importante para tratar câncer e doenças cardiovasculares.
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, assinou um acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Sbmn, para aumentar oportunidades para formar profissionais de medicina nuclear. Os beneficiários serão nações da América Latina, Caribe e países lusófonos da África.
O primeiro acordo deste tipo assinado na América Latina formaliza a colaboração entre as duas partes, que já trabalhavam juntas.
Acordo
Fundada em 1961,  a Sbmn é a principal organização brasileira na área da imagiologia e medicina nuclear. O presidente da sociedade, Juliano Cerci, explicou à ONU News os objetivos da parceria.
Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear,
 Juliano Cerci, by Sbmn.










“O Brasil tem uma situação sui generis. Ele é uma potência em alguns segmentos da medicina nuclear e em outros aspetos tem muitas coisas para aprender. A caraterística principal desse acordo é oficializar uma coisa que já acontece há muito tempo, uma cooperação técnica entre o Brasil e a Agência Internacional de Energia Atômica, oficializando esses aspetos, principalmente na área da educação, para receber alunos de outros países e também para a gente mandar gente do Brasil para estudar lá fora”.
O especialista diz que a medicina nuclear tem um papel muito importante no tratamento de doenças crônicas, desde o diagnóstico precoce até a fase de tratamento e a verificação de resposta aos cuidados.
“Quando o paciente tem um câncer e precisa fazer um PET-CT para avaliar a extensão desse câncer, isso tem um impacto importantíssimo na hora de definir qual é o tratamento que o paciente deve receber. Se ele só precisa ser operado, se ele tem uma doença mais disseminada e precisa sim de um tratamento sistêmico com quimioterapia, com medicação. E por outro lado a gente tem também a parte de tratamentos”.
Objetivos
Em nota, a Aiea explica que outro objetivo é identificar centros clínicos de alto nível ou universidades para treinar estes profissionais. Também devem ser identificados centros que podem acolher projetos de investigação da agência.
A chefe de seção de Medicina Nuclear e Diagnóstico de Imagiologia da Aiea, Diana Paez, disse que “o Brasil é ideal para esta parceria porque abriga os maiores centros nucleares da América Latina e Caribe, com várias instalações com tecnologia de ponta relacionadas com todas as áreas da medicina nuclear”.
Segundo ela, o país “também oferece uma variedade de programas de formação e uma comunidade robusta de especialistas de alto nível”.
Apresentação: Daniela Gross.

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