MULHERES Sudão do Sul: Solidariedade com mulheres marca visita de funcionário da ONU ao Sudão do Sul
MULHERES
Sudão do Sul: Solidariedade
com mulheres marca visita de funcionário da ONU ao Sudão do Sul
Foto ONU/Eric Kanalstein
Para a ONU, mulheres estão entre os mais
afetados pelo conflito no Sudão do Sul.
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Chefes das Operações de Paz e da
ONU Mulheres dizem que o grupo é um dos mais afetados pelo conflito; acordo de
paz define quota de 35% de mulheres nomeadas para cargos executivos
.
Altos
representantes das Nações Unidas estão no Sudão do Sul para reafirmar o apoio
da organização ao acordo de paz assinado no mês passado pelo governo e pela
oposição em Adis Abeba, na Etiópia.
A
visita de solidariedade ao povo e à liderança do mais novo país do mundo é
realizada pelo subsecretário-geral para Operações de Manutenção de Paz,
Jean-Pierre Lacroix, e pela diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile
Mlambo-Ngcuka.
Mulheres e
Meninas
Uma das
metas da deslocação é abordar os desafios enfrentados por mulheres e meninas no
país. Ambos disseram que é preciso “colocar em foco nas mulheres e crianças
vulneráveis, “que estão entre os mais afetados pelo conflito”.
Após
cinco anos de confrontos, a expectativa é que o acordo de paz assinado em 12 de
setembro na Etiópia “trave a onda de violência que deslocou mais de 4 milhões
de pessoas”.
Para o
chefe das Operações de Paz, neste momento deve ser enfatizada a implementação
do acordo de paz revitalizado.
Jean-Pierre
Lacroix destacou que as Nações Unidas estão prontas para ajudar, apoiar e ao
mesmo tempo aproveitar o momento para destacar que “a implementação do
entendimento deve ser inclusi
Unmis |
Após cinco anos de confrontos, a expectativa é
que o acordo de paz assinado em 12 de setembro na Etiópia “trave a onda de
violência"
Processo
Lacroix
afirmou ainda que após terem sido ouvidas as opiniões de mulheres, “fica claro
que estas fazem parte do processo para a paz no Sudão do Sul”.
Para o
chefe das Operações de Paz, mesmo com a esperança que se vislumbra com o
acordo é preciso fazer muito mais, e sua presença no país deve analisar como
dar apoio. Para ele, “a única forma de alcançar a paz duradoura é construir uma
paz inclusiva”.
Já para
chefe da ONU Mulheres, embora haja alguma dúvida sobre a vontade política de se
implementar o acordo a comunidade internacional espera empenho do governo e dos
partidos da oposição para permitir o avanço da paz.
Para
Phumzile Mlambo-Ngcuka, a visita coloca foco nas mulheres, na paz e na
segurança por causa do impacto do conflito sobre as sul-sudanesas.
Violência
Ela
destacou a solidariedade da ONU com o grupo e a garantia de se poder enfrentar,
de forma mais forte, os desafios delas e das meninas, com destaque para a
violência.
Para a
chefe da ONU Mulheres é preciso que haja inclusão de mulheres de forma
substancial, e que estas sejam apoiadas e protegidas. A representante disse que
o grupo toma decisões sobre os próprios direitos, sendo por isso importante
ouvir a sua voz.
Phumzile
Mlambo-Ngcuka elogiou o facto de o acordo de paz de setembro prever uma quota
de 35% de mulheres em cargos executivos, o que chamou um “bom passo”, que
precisa de mais ação.
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