SAÚDE DOENÇAS MENTAIS: Metade das doenças mentais começa aos 14 anos
SAÚDE
DOENÇAS MENTAIS: Metade das doenças mentais começa aos
14 anos
Banco Mundial/Dominic Chavez
Paciente de saúde mental no Centro Médico JFK,
na Monrovia, na Libéria.
10 outubro 2018
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ONU destaca situação de
jovens em Dia Mundial de Saúde
Mental; Guterres disse que, mudando a atitude em relação
ao grupo de enfermidades, é possível mudar o mundo.
Metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos,
mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, deu esta
informação para marcar o Dia Mundial da Saúde Mental, marcado a 10 de outubro.
O tema deste ano é “Jovens e Saúde Mental num Mundo em Mudança”.
Comunidades
e Jovens
Em nota publicada esta quarta-feira, o
secretário-geral da ONU disse que “durante muito tempo a saúde mental tem sido
um tema secundário, apesar dos impactos arrasadores sobre comunidades e jovens
de todos os lugares”.
António Guterres lembrou que um em cada cinco jovens
deve ter um problema deste género este ano. Segundo ele, “a falta de saúde
mental durante a adolescência tem impacto no desempenho na escola e aumenta o
risco de uso de álcool e substâncias e comportamento violento”.
O Secretário geral da ONU, António Guterrez |
O chefe da ONU afirmou que, apesar dos desafios,
muitos destes problemas podem ser evitados ou tratados.
Explicando que “aqueles que lutam com problemas de
saúde mental ainda estão sendo marginalizados”, Guterres lembrou o compromisso
das Nações Unidas de que todas as pessoas tenham, até 2030, apoio para este
problema.
Para o secretário-geral, “se mudarmos a nossa atitude
em relação à saúde mental, mudaremos o mundo”.
Consequências
Segundo a OMS, a depressão é a terceira doença mais
comum entre adolescentes. O suicídio é a segunda principal causa de morte
entre os jovens de 15 a 29 anos. O uso de álcool e drogas ilícitas também é uma
questão em muitos países e pode levar a comportamentos de risco, como sexo
inseguro ou conduzir alcoolizado. Transtornos alimentares são outro motivo de
preocupação.
A agência da ONU diz que “felizmente cresce o
reconhecimento da importância de ajudar os jovens”. A OMS acredita que proteger
o bem-estar do adolescente traz benefícios à sua saúde, mas também às economias
e à sociedade.
A OMS explica que muito pode ser feito para ajudar. A
prevenção começa com o conhecimento e compreensão dos primeiros sintomas. Pais
e professores podem ajudar a lidar com desafios do dia-a-dia, apoio
psicossocial pode ser prestado nas escolas e, por fim, os profissionais de
saúde podem ser treinados para lidar com estes problemas.
A agência acredita que o investimento nesta área é
essencial. Esse investimento deve ensinar colegas, pais e professores sobre as
melhores formas de ajudar amigos, filhos e alunos. UNNEWS
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