PORTUGAL Seminários: Semana dos Seminários realça vocação ao sacerdócio que nasce «na família e na comunidade cristã»
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Seminários: Semana dos Seminários realça vocação ao
sacerdócio que nasce «na família e na comunidade cristã»
Out 11, 2018 - 11:14
Iniciativa da Igreja Católica
decorre entre 11 e 18 de novembro
Lisboa,
11 out 2018 (Ecclesia) – A edição deste ano da Semana dos Seminários, que vai
decorrer entre 11 e 18 de novembro, sublinha a importância de envolver cada vez
mais as “famílias e paróquias” na formação dos futuros sacerdotes.
Numa mensagem
dedicada a esta iniciativa, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o presidente da
Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios realça o papel “fundamental” que
as comunidades, a par dos restantes “agentes de formação – bispos diocesanos e
seu presbitério, equipas formadoras, professores de teologia, colaboradores dos
seminários” – devem ter neste campo.
“Todo o batizado
chamado à vocação sacerdotal é um discípulo gerado na família e na comunidade
cristã que se dispõe a fazer um caminho de discernimento e preparação para
participar, como pastor, na missão que Jesus confiou à Igreja”, recorda D. António
Augusto Azevedo.
Subordinada ao tema
“Formar discípulos missionários”, a Semana dos Seminários frisa também a
responsabilidade destas instituições em preparar os novos sacerdotes para “os
desafios colocados pela sociedade e a cultura de hoje”.
Através de um
percurso “exigente de amadurecimento humano”, de “preparação intelectual”, de
“aprofundamento espiritual e sobretudo de configuração com Cristo, Bom Pastor”.
“Mas é ao próprio
seminarista que cabe a atitude decisiva de se dispor a ser um verdadeiro
discípulo, capaz de sair de si mesmo, e na docilidade ao Espírito, caminhar em
Cristo, em direção ao Pai e aos outros”, salienta o presidente da Comissão
Episcopal das Vocações e Ministérios.
Aquele responsável
cita a nota da
Conferência Episcopal Portuguesa dedicada ao Ano Missionário que está a
decorrer, para lembrar que “do encontro com a pessoa de Jesus Cristo nasce a
missão que não se baseia em ideias nem em territórios mas parte do coração e
dirige-se ao coração”.
Sobre a realidade
atual dos Seminários, D. António Augusto Azevedo reconhece a necessidade de
continuar a encarar com “realismo, responsabilidade e compromisso” o desenvolvimento
de novas vocações para a Igreja, nas diversas dioceses do país.
Um trabalho que o
também bispo auxiliar do Porto considera ter hoje razões de “confiança e
esperança”.
“Esta missão é de tal
modo apaixonante que continua a levar jovens e adultos a responder ao
chamamento de Deus e a entrar no seminário”, destaca aquele responsável, que
exorta cada comunidade cristã a rezar de modo especial “pelos seminários” e a
dar “graças a Deus pelos seminaristas e pelas equipas formadoras”.
“Peçamos que Ele os
ilumine no caminho de um discernimento sério e uma entrega plena. Roguemos
ainda ao Senhor que converta o coração de todos os batizados ao verdadeiro
sentido de missão e àqueles que Ele chama ao ministério ordenado dê coragem
para responderem com coragem e generosidade”, conclui D. António Augusto
Azevedo.
JCP
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