Sínodo “Entre gerações” O cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas), afirmou que o Sínodo dos Bispos, dedicado às novas gerações, tem sido como uma “escola”, onde os jovens também ensinam. “Nós, bispos, perguntamos o que podemos fazer pelos jovens, mas os jovens fizeram muito por nós, ensinaram-nos”, assinalou, visivelmente emocionado, em conferência de imprensa. O responsável asiático, que já vai na sua sétima assembleia sinodal, mostrou-se sensibilizado com o que os jovens têm trazido “através das suas histórias e das suas intervenções”, falando numa experiência de humildade em que se toma a consciência do que não sabe, recebendo “lições valiosas”. “Não é um Sínodo que quer dar todas as respostas e soluções, claras, porque a vida não é clara. A vida dos jovens, hoje, não é clara”, observou. O cardeal Tagle sustentou que este sínodo foi “particularmente sensível” à escuta da voz feminina, reconhecendo que a experiência das jovens e da sabedoria feminina deveriam ser “realmente ouvidas”, para que todos aprendessem com “as suas dores, as suas forças, a sua coragem”. O essencial, precisou, é passar a mensagem de uma Igreja que olha à “humanidade” de todos, “qualquer que seja a sua orientação sexual”. “A atitude constante é de respeito pela dignidade humana”, acrescentou, antes de recordar que a Igreja coloca “exigências” específicas para o “exercício correto” de determinados ministérios. Já o cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Rangum (Myanmar), presidente-delegado do Sínodo 2018, evocou as “vítimas do tráfico humano”, em particular as mulheres. D. Bienvenu Manamika Bafouakouahou, bispo de Dolisie (República do Congo), destacou por sua vez a atenção dada às perseguições contra os cristãos, “uma questão delicada que diz respeito a algumas regiões do mundo”. “Espero que haja uma grande atenção aos mártires, não só os que derramam o seu sangue, mas os que são mártires por uma espécie de perseguição psicológica”, assinalou. O responsável congolês disse que o Sínodo teve um “olhar de solidariedade” e de atenção com as comunidades perseguidas, que “fazem parte da Igreja”, bem como uma grande “preocupação” com o tema das migrações. Em relação à deslocação em massa de milhões de pessoas, o bispo de Dolisie sustentou que não se deve apenas à busca de “uma vida melhor”, mas, no caso do Congo, à “destruição do ecossistema pelas indústrias extrativas”, denunciando a existência de pessoas “expulsas da sua terra” com a cumplicidade das multinacionais. “É a terra que morre, é o homem que morre”, acrescentou. O jovem samoano Joseph Sapati Moeono-Kolio é um dos convidados da assembleia; o membro do fórum juvenil da Cáritas Internacional representa a Oceânia. Na sua intervenção, apresentou uma imagem para valorizar a colaboração entre os mais velhos e os jovens: a “sabedoria dos idosos” ensinava os jovens, desde o fundo da canoa, a percorrer o Oceano e a ler as estrelas, para navegar, mas eram os mais novos que a “faziam avançar”. Esta manhã, após uma pausa nas reuniões gerais e de grupo, foi apresentado o projeto para o documento final do Sínodo 2018. Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, precisou que esta quarta-feira os participantes podem propor observações e alterações ao texto, em dois encontros; a carta aos jovens também está a ser redigida.. O cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas), afirmou que o Sínodo dos Bispos, dedicado às novas gerações, tem sido como uma “escola”, onde os jovens também ensinam. “Nós, bispos, perguntamos o que podemos fazer pelos jovens, mas os jovens fizeram muito por nós, ensinaram-nos”, assinalou, visivelmente emocionado, em conferência de imprensa. O responsável asiático, que já vai na sua sétima assembleia sinodal, mostrou-se sensibilizado com o que os jovens têm trazido “através das suas histórias e das suas intervenções”, falando numa experiência de humildade em que se toma a consciência do que não sabe, recebendo “lições valiosas”. “Não é um Sínodo que quer dar todas as respostas e soluções, claras, porque a vida não é clara. A vida dos jovens, hoje, não é clara”, observou. O cardeal Tagle sustentou que este sínodo foi “particularmente sensível” à escuta da voz feminina, reconhecendo que a experiência das jovens e da sabedoria feminina deveriam ser “realmente ouvidas”, para que todos aprendessem com “as suas dores, as suas forças, a sua coragem”. O essencial, precisou, é passar a mensagem de uma Igreja que olha à “humanidade” de todos, “qualquer que seja a sua orientação sexual”. “A atitude constante é de respeito pela dignidade humana”, acrescentou, antes de recordar que a Igreja coloca “exigências” específicas para o “exercício correto” de determinados ministérios. Já o cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Rangum (Myanmar), presidente-delegado do Sínodo 2018, evocou as “vítimas do tráfico humano”, em particular as mulheres. D. Bienvenu Manamika Bafouakouahou, bispo de Dolisie (República do Congo), destacou por sua vez a atenção dada às perseguições contra os cristãos, “uma questão delicada que diz respeito a algumas regiões do mundo”. “Espero que haja uma grande atenção aos mártires, não só os que derramam o seu sangue, mas os que são mártires por uma espécie de perseguição psicológica”, assinalou. O responsável congolês disse que o Sínodo teve um “olhar de solidariedade” e de atenção com as comunidades perseguidas, que “fazem parte da Igreja”, bem como uma grande “preocupação” com o tema das migrações. Em relação à deslocação em massa de milhões de pessoas, o bispo de Dolisie sustentou que não se deve apenas à busca de “uma vida melhor”, mas, no caso do Congo, à “destruição do ecossistema pelas indústrias extrativas”, denunciando a existência de pessoas “expulsas da sua terra” com a cumplicidade das multinacionais. “É a terra que morre, é o homem que morre”, acrescentou. O jovem samoano Joseph Sapati Moeono-Kolio é um dos convidados da assembleia; o membro do fórum juvenil da Cáritas Internacional representa a Oceânia. Na sua intervenção, apresentou uma imagem para valorizar a colaboração entre os mais velhos e os jovens: a “sabedoria dos idosos” ensinava os jovens, desde o fundo da canoa, a percorrer o Oceano e a ler as estrelas, para navegar, mas eram os mais novos que a “faziam avançar”. Esta manhã, após uma pausa nas reuniões gerais e de grupo, foi apresentado o projeto para o documento final do Sínodo 2018. Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, precisou que esta quarta-feira os participantes podem propor observações e alterações ao texto, em dois encontros; a carta aos jovens também está a ser redigida.O cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas), afirmou que o Sínodo dos Bispos, dedicado às novas gerações, tem sido como uma “escola”, onde os jovens também ensinam. “Nós, bispos, perguntamos o que podemos fazer pelos jovens, mas os jovens fizeram muito por nós, ensinaram-nos”, assinalou, visivelmente emocionado, em conferência de imprensa. O responsável asiático, que já vai na sua sétima assembleia sinodal, mostrou-se sensibilizado com o que os jovens têm trazido “através das suas histórias e das suas intervenções”, falando numa experiência de humildade em que se toma a consciência do que não sabe, recebendo “lições valiosas”. “Não é um Sínodo que quer dar todas as respostas e soluções, claras, porque a vida não é clara. A vida dos jovens, hoje, não é clara”, observou. O cardeal Tagle sustentou que este sínodo foi “particularmente sensível” à escuta da voz feminina, reconhecendo que a experiência das jovens e da sabedoria feminina deveriam ser “realmente ouvidas”, para que todos aprendessem com “as suas dores, as suas forças, a sua coragem”. O essencial, precisou, é passar a mensagem de uma Igreja que olha à “humanidade” de todos, “qualquer que seja a sua orientação sexual”. “A atitude constante é de respeito pela dignidade humana”, acrescentou, antes de recordar que a Igreja coloca “exigências” específicas para o “exercício correto” de determinados ministérios. Já o cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Rangum (Myanmar), presidente-delegado do Sínodo 2018, evocou as “vítimas do tráfico humano”, em particular as mulheres. D. Bienvenu Manamika Bafouakouahou, bispo de Dolisie (República do Congo), destacou por sua vez a atenção dada às perseguições contra os cristãos, “uma questão delicada que diz respeito a algumas regiões do mundo”. “Espero que haja uma grande atenção aos mártires, não só os que derramam o seu sangue, mas os que são mártires por uma espécie de perseguição psicológica”, assinalou. O responsável congolês disse que o Sínodo teve um “olhar de solidariedade” e de atenção com as comunidades perseguidas, que “fazem parte da Igreja”, bem como uma grande “preocupação” com o tema das migrações. Em relação à deslocação em massa de milhões de pessoas, o bispo de Dolisie sustentou que não se deve apenas à busca de “uma vida melhor”, mas, no caso do Congo, à “destruição do ecossistema pelas indústrias extrativas”, denunciando a existência de pessoas “expulsas da sua terra” com a cumplicidade das multinacionais. “É a terra que morre, é o homem que morre”, acrescentou. O jovem samoano Joseph Sapati Moeono-Kolio é um dos convidados da assembleia; o membro do fórum juvenil da Cáritas Internacional representa a Oceânia. Na sua intervenção, apresentou uma imagem para valorizar a colaboração entre os mais velhos e os jovens: a “sabedoria dos idosos” ensinava os jovens, desde o fundo da canoa, a percorrer o Oceano e a ler as estrelas, para navegar, mas eram os mais novos que a “faziam avançar”. Esta manhã, após uma pausa nas reuniões gerais e de grupo, foi apresentado o projeto para o documento final do Sínodo 2018. Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, precisou que esta quarta-feira os participantes podem propor observações e alterações ao texto, em dois encontros; a carta aos jovens também está a ser redigida.


Sínodo “Entre gerações”
O cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas), afirmou que o Sínodo dos Bispos, dedicado às novas gerações, tem sido como uma “escola”, onde os jovens também ensinam.
“Nós, bispos, perguntamos o que podemos fazer pelos jovens, mas os jovens fizeram muito por nós, ensinaram-nos”, assinalou, visivelmente emocionado, em conferência de imprensa.
O responsável asiático, que já vai na sua sétima assembleia sinodal, mostrou-se sensibilizado com o que os jovens têm trazido “através das suas histórias e das suas intervenções”, falando numa experiência de humildade em que se toma a consciência do que não sabe, recebendo “lições valiosas”.
“Não é um Sínodo que quer dar todas as respostas e soluções, claras, porque a vida não é clara. A vida dos jovens, hoje, não é clara”, observou.
O cardeal Tagle sustentou que este sínodo foi “particularmente sensível” à escuta da voz feminina, reconhecendo que a experiência das jovens e da sabedoria feminina deveriam ser “realmente ouvidas”, para que todos aprendessem com “as suas dores, as suas forças, a sua coragem”.
O essencial, precisou, é passar a mensagem de uma Igreja que olha à “humanidade” de todos, “qualquer que seja a sua orientação sexual”.
“A atitude constante é de respeito pela dignidade humana”, acrescentou, antes de recordar que a Igreja coloca “exigências” específicas para o “exercício correto” de determinados ministérios.
Já o cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Rangum (Myanmar), presidente-delegado do Sínodo 2018, evocou as “vítimas do tráfico humano”, em particular as mulheres.
D. Bienvenu Manamika Bafouakouahou, bispo de Dolisie (República do Congo), destacou por sua vez a atenção dada às perseguições contra os cristãos, “uma questão delicada que diz respeito a algumas regiões do mundo”.
“Espero que haja uma grande atenção aos mártires, não só os que derramam o seu sangue, mas os que são  propor observações e alterações ao texto, em dois encontros; a carta aos jovens também está a ser redigidamártires por uma espécie de perseguição psicológica”, assinalou.
O responsável congolês disse que o Sínodo teve um “olhar de solidariedade” e de atenção com as comunidades perseguidas, que “fazem parte da Igreja”, bem como uma grande “preocupação” com o tema das migrações.
Em relação à deslocação em massa de milhões de pessoas, o bispo de Dolisie sustentou que não se deve apenas à busca de “uma vida melhor”, mas, no caso do Congo, à “destruição do ecossistema pelas indústrias extrativas”, denunciando a existência de pessoas “expulsas da sua terra” com a cumplicidade das multinacionais. “É a terra que morre, é o homem que morre”, acrescentou.
O jovem samoano Joseph Sapati Moeono-Kolio é um dos convidados da assembleia; o membro do fórum juvenil da Cáritas Internacional representa a Oceânia.
Na sua intervenção, apresentou uma imagem para valorizar a colaboração entre os mais velhos e os jovens: a “sabedoria dos idosos” ensinava os jovens, desde o fundo da canoa, a percorrer o Oceano e a ler as estrelas, para navegar, mas eram os mais novos que a “faziam avançar”.
Esta manhã, após uma pausa nas reuniões gerais e de grupo, foi apresentado o projeto para o documento final do Sínodo 2018.



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