Sínodo 2018: Prior de Taizé sublinha importância do «ministério da escuta»








Cidade do Vaticano, 17 out 2018 (Ecclesia) – O prior da comunidade ecuménica de Taizé disse hoje no Vaticano que a relação das comunidades cristãs com os jovens deve valorizar o que denominou como “ministério da escuta”.



“É preciso mostrar esta disponibilidade de pessoas que têm tempo para acolher”, num primeiro contacto, para ouvir “alegrias e sofrimentos”, destacou o irmão Alois, em conferência de imprensa sobre os trabalhos do Sínodo dos Bispos.
O prior de Taizé, convidado especial desta assembleia dedicada às novas gerações, considerou “indispensável” este ministério da escuta e convidou os católicos a propor a Igreja como “lugar da amizade”.
Para o irmão Alois, é necessário rezar com os jovens e não apenas “organizar momentos de oração para eles”.
“Tenho de respeitar a forma como Deus está presente, mesmo nas pessoas que não acreditam”, acrescentou.
Já o padre Mauro Lepori, abade geral da Ordem Cisterciense, afirmou que o Sínodo tem sido uma “experiência de comunhão”, mais importante do que eventuais documentos, realçando as “intervenções e testemunhos” que os bispos têm tido oportunidade de ouvir.
D. David Bartimej Tencer, bispo de Reiquiavique, na Islândia, falou por sua vez do debate sobre a cultura digital, considerando que a Igreja tem uma visão mais “positiva” do que os setores mais envelhecidos da sociedade.
A este respeito, destacou a experiência de Escola da Fé via “Skype”, que levou a cabo, com a possibilidade de trabalhar temas bíblicos a partir da internet, por exemplo.
Esta tarde, antes de entrar na Sala do Sínodo, o Papa Francisco foi acolhido com cânticos em espanhol por um pequeno grupo e recebeu a Cruz da Pastoral da Juventude Latino-americana.
A 15.ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, decorre até 28 de outubro.
A Conferência Episcopal Portuguesa está representada por D. Joaquim Mendes – bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, e D. António Augusto Azevedo – bispo auxiliar do Porto e presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios.
CB/PR
Concílio na Igreja” e destacou a necessidade de “descer ao inferno das pessoas.
“Os, sociais, os das consciências… há que descer aos infernos, há que estar lá.
Sínodo 2018: Prior de Taizé sublinha importância do «ministério da escuta»
Out 17, 2018 - 16:37

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