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Sínodo: reforma, perseguição, cultura digital e carta aos jovens

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Sínodo: reforma, perseguição, cultura digital e carta aos jovens




É preciso uma Igreja mais positiva na cultura digital

D. David Bartimej Tencer, bispo de Reiquiavique, na Islândia, falou por sua vez do debate sobre a cultura digital, considerando que a Igreja tem uma visão mais “positiva” do que os setores mais envelhecidos da sociedade.Esta tarde – do dia 17 outubro, antes de entrar na Sala do Sínodo, o Papa Francisco foi acolhido com cânticos em espanhol por um pequeno grupo e recebeu a Cruz da Pastoral da Juventude América Latina.

Uma carta do Sínodo «aos jovens de todo o mundo»

Os participantes no Sínodo dos Bispos que está a decorrer no Vaticano desde 3 de outubro, sobre as novas gerações, vão enviar uma “carta aos jovens de todo o mundo”, anunciou hoje o responsável pela Comunicação da Santa Sé.
Paolo Ruffini disse, em conferência de imprensa, que na próxima semana de trabalhos vai referida uma d carta, a ser redigida por oito pessoas: quatro padres sinodais, dois jovens, um convidado especial e um delegado fraterno. Será naturalmente dedicada à discussão e elaboração dos  trabalhos realizados no  sínodo.

A reforma eclesial de Francisco

«Sinto que o Senhor está a pedir uma mudança na Igreja», diz o Papa. “Eu acredito que o Senhor está a pedir uma mudança na Igreja”, declarou, num encontro com jesuítas que decorreu aquando da recente viagem ao Báltico, no final do setembro. A reforma apresenta-se como necessária para que a Igreja Católica testemunhe verdadeiramente a mensagem  de Jesus e que a Igreja dos pobres e dos que sofrem.
 “Sinto que o Senhor quer que o Concílio abra caminho na Igreja. Os historiadores dizem que, para que um Concílio seja aplicado são necessários 100 anos. Estamos a meio do caminho”, assinalou

Perseguição aos cristãos em todo o mundo.

O Papa lembrou hoje no Vaticano todos os cristãos que no mundo são sujeitos a perseguições e alvos de violência por causa da sua fé, durante a Missa que celebrou na Casa de Santa Marta, onde reside. Na homilia da Eucaristia, Francisco partilhou a história de um jovem católico contada por um bispo durante os trabalhos do Sínodo que está a decorrer, dedicado aos mais novos, em Roma.

Jovem perseguido até à morte

“Ele foi levado por um grupo de rapazes que odiavam a Igreja, fundamentalistas, foi agredido e depois atirado para dentro de uma cisterna, com lama até ao pescoço. Depois, como não renunciou a Cristo, eles apedrejaram-no até à morte”, realça o Papa argentino.
Indo ao encontro da passagem do Evangelho de hoje, que diz: “Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão”, Francisco lamentou que “ainda hoje existam muitos cristãos perseguidos” devido às suas crenças.
“O caso do jovem não aconteceu nos primeiros séculos, é de há dois meses atrás”, apontou o Papa, que salientou depois outros exemplos de perseguição que ainda subsistem nos tempos atuais.
Além da violência física, “a perseguição da calúnia, dos boatos”, também “a pequenas perseguições, no bairro, na paróquia, pequenas, mas que são a prova de uma pobreza “, sustentou. A outro nível, Francisco lembrou  a solidão que toca a vida de muitos dos que dedicaram a sua vida ao anúncio da fé cristã e à mensagem do Evangelho, e agora vivem sózinhos
“Sem ir muito longe, muitas vezes nas casas para idosos temos sacerdotes e religiosas que dedicaram a sua vida à pregação, que se sentem sozinhos, sós com o Senhor: ninguém se lembra deles; agora vivem sozinhos, desprezados, sozinhos.

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