INDIA unidos venceremos
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Igreja na linha de frente no combate à pandemia
Todas
as 124 paróquias da arquidiocese se organizaram para levar comida para as
pessoas em dificuldade em seu território, o que permite que cerca de 7.000
pessoas recebam duas refeições por dia. Além disso, três estruturas católicas
na capital acolhem cerca de 200 migrantes.
Maharashtra é o Estado indiano
mais atingido pelo Covid-19. Até Ao momento, foram confirmados mais de 4.500 casos,
concentrados nas favelas da capital Mumbai (a antiga Bombaim). A arquidiocese,
guiada pelo cardeal Oswald Gracias, presidente da Conferência Episcopal Indiana
(CBCI), imediatamente se mobilizou para lidar com a emergência.
Em 27 de março o purpurado, juntamente com outros
líderes cristãos, enviou uma carta ao Primeiro Ministro Narendra Modi para
anunciar que a Igreja colocava suas estruturas à disposição das autoridades
sanitárias.
A Igreja local está comprometida em ajudar
principalmente os mais necessitados e, em particular, os imigrantes de outros
Estados indianos que ficaram retidos em Mumbai e os desempregados, após a
quarentena decretada pelo governo em 24 de março.
Todas as 124 paróquias da arquidiocese se
organizaram para levar comida para as pessoas em dificuldade em seu território,
o que permite que cerca de 7.000 pessoas recebam duas refeições por dia, disse
à Agência Uca News o porta-voz da arquidiocese, padre Nigel Barrett. Além
disso, três estruturas católicas na capital acolhem cerca de 200 migrantes.
Em 2 de abril, o cardeal Gracias participou de uma
videoconferência convocada por Modi, precisamente para discutir a situação
dessas pessoas. Logo após, o cardeal conversou com a administração local para
coordenar a ajuda e criou uma unidade de
crise para lidar com essa emergência, acrescentou o padre Barrett.
A arquidiocese lançou então um programa de apoio às
populações tribais e aos diaristas nos Distritos de Raigad, Thane e Mumbai, num
total de 5.000 famílias e 100.000 pessoas. A distribuição de alimentos é
dificultada devido ao risco de contágio, mas isso não impede a ajuda, explicou
o porta-voz da arquidiocese: “Esta
batalha não é fácil, mas unidos e
armados com a nossa fé, venceremos”.
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