OMS-covid-19 solidariedade
OMS-covid-19 solidariedade
“Não desistimos. E não vamos
desistir”, diz OMS três meses após declaração de pandemia
29 abril 2020
ONUNews
ONU/ Elma Okic
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde,
OMS, Tedros Ghebreyesus. |
Agência destaca que coronavírus pode
gerar danos maiores do que um ataque terrorista; agência cita pesquisa,
treinamento e parceria com empresas de tecnologia para travar expansão da
doença e fluxo de informações falsas.
O diretor-geral da Organização
Mundial da Saúde, OMS, Tedros Ghebreyesus, pediu união nacional e solidariedade
global em coletiva onde descreveu a evolução da resposta à covid-19, três meses
após a declaração de pandemia.
Foi a 30 de janeiro passado
que uma reunião do Comitê de Emergência declarou que a doença era emergência de
saúde pública global, o nível mais alto de alarme. Nesta quinta-feira, o órgão
se reúne para analisar a situação desde então.
Mortes
Na época, havia 82 infetados e
nenhuma morte fora da China, onde apareceram as primeiras notificações em
janeiro. Na quarta-feira, a OMS confirmou 2.995.758 casos e 204.987 mortes
ocorridas devido ao novo coronavírus no mundo.
Mortes
Pessoas usam máscaras de proteção no Aeroporto Internacional de Chengdu Shuangliu, na China. , by Foto: ONU News/Jing Zhang |
Para o chefe da OMS, “hoje
mais do que nunca, a humanidade deve se unir para derrotar esse vírus”. Tedros
reafirmou que o vírus pode causar estragos maiores do que qualquer ataque
terrorista.
Entre esses danos estão
transtornos políticos, econômicos e sociais. O diretor-geral destacou que a
escolha dos países deve ser união em nível nacional e a solidariedade global,
mantendo essa unidade.
O representante expressou
solidariedade diante da tristeza e da dor “de tantas pessoas em todo o mundo”.
Ele disse que a expectativa é superar a pandemia da covid-19 de forma conjunta.
Testes
O chefe da agência detalhou a
ação da agência durante o trimestre de resposta à pandemia. As atividades estão
o envio de milhões de kits de testes e toneladas de equipamentos de proteção,
com maior atenção aos países que mais precisam de apoio.
Estrada quase
deserta em Buenos Aires devido ao coronavírus.
|
O chefe da OMS disse haver
coisa que não ocorreu no trabalho da agência “não desistimos. E não vamos
desistir”.
Respeito
O representante destacou o
compromisso de servir a todos com ciência, solidariedade e soluções “mas acima
de tudo com humildade e respeito a todas as pessoas e nações”.
Neste momento, a agência destacou que fornece
estratégias, soluções e suprimentos vitais que os países precisarão nas
próximas semanas e meses.
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