PÁSCOA: da morte à vida com coragem por Armando Soares


PÁSCOA: da morte à vida com coragem
Da morte para a vida
Moçambique. Mulheres lutam com esperança.
“Façamos calar os gritos de morte, páre o comércio das armas porque é de pão que precisamos. Cessem os abortos, que matam a vida inocente. Abram-se os corações daqueles que têm, para encher as mãos vazias de quem não dispõe do necessário”, pediu o Papa.
Destacou que “é belo ser cristãos “anunciadores de vida em tempo de morte”.
Nesta noite da Vigília Pascal se conquista o “direito à esperança”, uma esperança nova, “que vem de Deus”, e cujo anúncio tem de ser levado a todas as pessoas, “porque todos têm necessidade de ser encorajados” 
 “A esperança de Jesus é diferente da dos homens. Ela coloca no coração a certeza de que Deus sabe transformar tudo em bem, pois até do túmulo faz sair a vida”, assinalou.
“Coragem! Com Deus, nada está perdido”, acrescentou o Papa, explicando que “’coragem’ é uma palavra que, nos Evangelhos, sai sempre da boca de Jesus”.

A mulher na Igreja e na sociedade 
Constantemente o Papa Francisco tem manifestado o valor da mulher para a Igreja e para o mundo atual.
 “Eu gostaria de ressaltar que a mulher tem uma sensibilidade particular pelas ‘coisas de Deus’, sobretudo para nos ajudar a compreender o amor que Deus tem por nós. É ela que nos ensina a acariciar, a amar com ternura o que faz do mundo uma coisa bela”. (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
“O número de mulheres em posições de destaque no Vaticano e na Cúria nunca foi tão alto como hoje”, representando 22% do total de funcionários. Em 10 anos, o seu número triplicou em cargos de chefia, passando de três para nove.
A Exortação ‘Querida Amazónia’ presta homenagem às mulheres que ajudaram a manter viva a fé na Amazónia. “Durante séculos, as mulheres mantiveram a Igreja de pé nesses lugares com admirável dedicação e fé ardente. No Sínodo, elas mesmas nos comoveram a todos com o seu testemunho”, recorda o pontífice.
As mulheres têm muito a dizer-nos na sociedade atual. “Os dotes de delicadeza, sensibilidade e ternura peculiares, que enriquecem o espírito feminino, representam não apenas uma força genuína para a vida das famílias, para a propagação de um clima de serenidade e de harmonia, mas uma realidade sem a qual a vocação humana seria irrealizável”. (Papa Francisco, em 25/03/2014, às participantes no CEI)
 “Agradeço a todas as mulheres que, todos os dias, procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora.” (no Twitter, 08/03/2018)

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