JMJ LISBOA 2022 adiada pra 2023
JMJ LISBOA 2022 adiada pra
2023
Reação de D. Manuel Clemente ao adiamento da JMJ: “A absoluta
prioridade” é vencer a pandemia
20 Abril, 2020
JMJ LISBOA 2022 adiada pra 2023
O
cardeal-patriarca disse ainda acreditar que o entusiasmo à volta da JMJ Lisboa
2023 vai ser reforçado, e deixa uma mensagem de proximidade e esperança aos
portugueses.
O
cardeal-patriarca de Lisboa já reagiu ao adiamento, para o ano 2023, da
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa. Em declarações à Renascença, D.
Manuel Clemente disse que esta “era uma notícia previsível desde que a pandemia
se manifestou com esta intensidade e sabendo nós que ainda vamos ter de esperar
um tempo longo, mais longo do que nós prevíamos, para que haja uma vacinação
disponível e universal que possa evitar essa pandemia, era previsível que tudo
se adiasse”.
D.
Manuel Clemente considerou ainda que o adiamento por um ano da JMJ em Portugal
dará tempo para preparar ainda melhor o encontro que vai juntar, em Lisboa,
entre um a dois milhões de pessoas.
“Preparar
de melhor forma e também com as estruturas materiais que a Jornada importa, que
são feitas em colaboração com as autarquias de Lisboa e Loures, e com o Estado
português, que desde a primeira hora, quando a Jornada foi anunciada, aderiu
inteiramente, porque verifica o bom que isto é para a juventude portuguesa e de
todo o mundo, pois temos mais tempo para progredir em todas estas frentes”,
frisou.
O
Cardeal-Patriarca explicou que, na semana passada, recebeu um telefonema do
responsável pelo Dicastério para Leigos, Família e Vida, cardeal Kevin Farrell,
a comunicar a decisão de adiar a JMJ em um ano, para agosto de 2023. “Disse-me
que, em conversa com o Santo Padre e outros responsáveis, tinham achado mais
prudente e mais viável que uma organização deste género, que se destina à
juventude católica de todo o mundo e outros que queiram e possam vir, teria que
ter em conta a atual situação da pandemia, esta atual previsão sanitária de que
só desporemos de uma vacina universalizada daqui a um ano, tudo isto adia um
ano”, revelou.
D.
Manuel Clemente sublinhou que, neste momento, a “absoluta prioridade” da Igreja
deve ser a batalha contra a Covid-19 e ajudar todas as famílias diretamente
atingidas. “Com certeza, é uma absoluta prioridade quer em termos de Igrejas
particulares, como é a de Lisboa e as outras de Portugal, quer em termos de
Igreja universal, como aquela que o Papa Francisco e os seus colaboradores
diretos vão também dirigindo. Por isso, temos que ter em conta realidades que
também são universais e para que tudo decorra da melhor maneira, sem perigos
acrescidos e com grandes resultados como certamente terá quando, daqui por três
anos, pudermos fazer as Jornadas em paz, aqui em Lisboa, e para gente que venha
de todo o mundo”, referiu.
O
cardeal-patriarca disse ainda acreditar que o entusiasmo à volta da JMJ Lisboa
2023 vai ser reforçado, e deixa uma mensagem de proximidade e esperança aos
portugueses. “Expresso o meu pensamento de toda a proximidade e companhia, em
termos de intenção e de oração, porque estas coisas resolvem-se com Deus, como
tudo o que é importante.”
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