MULHERES violência


MULHERES violência
Algo muito perverso in JM 20/04/2020
Como é que isto é possível num país europeu do século XXI?
O tribunal deu como provado que, em Novembro de 2016, em Vila Nova de Gaia uma mulher (de 26 anos), perdeu a consciência na casa de banho de uma discoteca, por excesso de álcool e o barman "verificando a sua incapacidade de reger a sua vontade", estuprou-a. O porteiro chegou depois e também a violou.
A vítima esteve sempre inconsciente, como se provou pelos telefonemas interceptados pela polícia, onde se escuta: "ela completamente desmaiada no wc".
Os juízes falam de "sedução mútua", os agressores não mostraram qualquer arrependimento, mas o tribunal libertou-os porque "estão bem integrados socialmente". Eles foram para casa. Ela recebeu uma pena para a vida toda.
“Algo muito perverso se passa na nossa justiça que frequentemente desculpa os que atentam contra a vida e a integridade dos mais frágeis, idosos e bebés, mulheres. Ah, e a violação foi a criminalidade violenta que mais aumentou em 2018. Graças a quem, hum? Psicopatas e juízes. Parceiros no crime”. (num  comentário de Joana Amaral Dias)

Violência e discriminação
Por ano, 12 milhões de meninas casam ainda adolescentes e 4 milhões enfrentam risco de mutilação genital.
A ONU destaca que número de meninas fora da escola baixou em 79 milhões em 20 anos; mas que 10% das meninas pesquisadas em mais de duas décadas foram estupradas.
Assinam o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), a ONU Mulheres e a ONG Plan International.
O estudo mostra que chega a haver mais meninas que meninos na escola secundária. Mesmo assim, não houve impacto “para criar um ambiente mais justo e menos violento”.
Para exemplificar a gravidade da violência a mulheres e meninas, o documento explica que juntas elas correspondem a 70% de todas as vítimas de tráfico em todo o mundo. A maioria sofreu exploração sexual.
O documento sublinha ainda que 10% de meninas entre 15 e 19 anos foram vítimas de estupros.
Em relação à agressão, cerca de 40% das adolescentes acreditam que “esta prática se justifica quando o autor da violação é o marido” da vítima.

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