VATICANO domingo da misericórdia
VATICANO domingo da misericórdia
Papa Francisco em Sassia (Roma)
O Papa Francisco, no domingo
(19/04) foi peregrino do ‘Santuário da Misericórdia’, em Sassia. Celebrou a
Eucaristia na mesma igreja onde, há 20 anos, São João Paulo II celebrou o 1º
Domingo da Divina Misericórdia que ele mesmo instituira.
Sem a presença de fiéis. Na
homilia, comentou a semana depois da ressurreição do Mestre – uma semana
marcada pela “incredulidade medrosa”, dos
discípulos.
Jesus aparece no meio deles
para anunciar que Deus não se cansa de estender a Sua mão para nos levantar. E
esta “mão” é precisamente a misericórdia. Deus não é um patrão com o qual é
preciso ajustar contas, mas o Pai que sempre nos levanta.
“O Senhor espera a oferta das nossas misérias,
para nos fazer descobrir a sua misericórdia.” Jesus mostra as suas chagas e
pede a Tomé que as toque. E ele então descobriu o amor.
“Chega atrasado, mas quando
abraça a misericórdia: não acredita só na ressurreição, mas também no amor sem
limites de Deus. E faz a profissão de fé mais simples e mais bela: «Meu Senhor
e meu Deus!» (Jo 20, 28).”
A ‘ressurreição’ de Tomé
realiza-se quando a sua humanidade, frágil e ferida, entra na humanidade de
Jesus. É a mesma fragilidade que estamos experimentando neste momento de
reclusão, de confinamento.
O anúncio da ‘Divina
Misericórdia’, chega através do discípulo mais atrasado, Tomé. Mas o Senhor
esperou por ele.
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